Coimbra

Laranjas contra laranjas

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 18-01-2014

O social democrata Jaime Ramos lidera uma manifestação contra o Presidente do seu partido. O “factóide” está agendado para o próximo domingo, pelas 18:00, junto ao Instituto da Juventude,  em Coimbra, local onde Pedro Passos Coelho reservou uma sala para um comício da campanha para a a sua reeleição como líder do PSD.

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O médico de Miranda do Corvo dá as indicações na sua página no Facebook: Na Manifestação a Passos Coelho, domingo 19, as 18 30, em Coimbra, junto á sede do IP Juventude /Casa da Cultura Coimbra devemos, de forma ordeira e civilizada , como sempre fizemos, manter a exigência para que toda a classe politica honre as suas promessas.

O ex-deputado laranja acrescenta que “Passos Coelho virá a Coimbra no âmbito da sua candidatura a líder do PSD. Uma forte delegação popular estará no local para lembrar ao Primeiro Ministro a sua promessa de dar continuidade as obras do Ramal/Metro Mondego e nomeadamente a ligação Serpins Coimbra/Estação Velha , sobre carris.”

O antigo presidente da autarquia mirandense dá a táctica para o sucesso da investida em Coimbra “No exterior uma delegação supra partidária do Movimento Cívico exigirá de forma civilizada o investimento. No interior da sala esperamos que os militantes do PSD sejam igualmente exigentes e obriguem o líder a honrar as suas promessas perante a região de Coimbra, tanto mais que agora já é conhecida a proposta da Comissão técnica, incluindo as obras Ramal/Metro Mondego nas grandes prioridades nacionais.  

Recordamos que o porta-voz do Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis revelou hoje “ter informações” de que a comissão encarregada de selecionar as obras a candidatar a fundos europeus incluiu na lista o projeto Metro Mondego.

Segundo Jaime Ramos, a comissão criada pelo Governo para estudar e elaborar a lista dos 15 investimentos considerados de alto valor acrescentado para o país terminou o seu trabalho e incluiu a continuidade e conclusão das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego com uma dotação “provisional de 160 milhões de euros”.

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O antigo governador civil de Coimbra salientou que, “com base nas conclusões da comissão técnica, o Governo e o primeiro-ministro só têm de ratificar a lista de investimentos para o financiamento da União Europeia ser garantido”, numa percentagem que pode ir até 95 por cento.

O Sistema de Mobilidade do Mondego contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” – com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais – na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O Ramal da Lousã foi desativado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

“Será assim corrigida a irresponsabilidade inicial de começar as obras de destruição dos carris para dar lugar ao Metro sem garantia de financiamento”, disse o porta-voz do Movimento Cívico, considerando que a conclusão do projeto será “uma vitória clara de todas as pessoas interessadas”.

No sábado passado, autarcas e população dos municípios de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis exigiram, em Lisboa, que o Governo candidate a continuidade e conclusão das obras do Metro do Mondego ao próximo Quadro Comunitário de Apoio.

Aquela a posição foi assumida num protesto que contou com cerca de um milhar de pessoas junto à residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em São Bento.

“Ate circularmos sobre carris entre Serpins (Lousã) e Estação Velha (Coimbra) não devemos desistir. O Movimento Cívico, as pessoas e os autarcas devem manter-se vigilantes e exigentes, independentes dos interesses partidários”, sublinhou Jaime Ramos.

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