Coimbra

K4 500 masculino de Portugal em último lugar nos mundiais de canoagem

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 26-08-2018

O K4 composto por Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Batista e David Varela foi hoje nono classificado na final dos 500 metros dos Mundiais de canoagem, que decorrem em Montemor-o-Velho.

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O quarteto luso ficou a 3,934 segundos do ouro da Alemanha, que se superiorizou à Espanha, por 367 milésimos de segundo, e à Hungria, por 1,424 segundos.

Portugal tem até ao momento uma medalha de ouro, em K1 1.000, conquistada no sábado por Fernando Pimenta que às 16:50 defende o ouro conquistado em 2017 na prova de 5.000.

O português João Ribeiro destacou hoje que, se estivesse em jogo o apuramento, a nona posição do K4 500 nos Mundiais de canoagem, em Montemor-o-Velho, teria valido um lugar nos Jogos Olímpicos Tóquio2020.

“Fizemos a prova como tínhamos estipulado [com o treinador Rui Fernandes]. Não reparei em que lugar íamos, só pensei em remar bem e chegar rápido ao fim. É a final de um campeonato do mundo. É de salientar que, se fosse este ano o apuramento, penso que este barco iria aos Jogos, que é o nosso objetivo”, frisou João Ribeiro.

Emanuel Silva recordou que o “nono não é o último lugar” e que o conseguiram estarão “nos 10 melhores do mundo com uma embarcação que muita gente duvidava ser possível passar à final”.

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“Conseguimos. Fomos com tudo. Este foi o melhor resultado que conseguimos. Parabéns aos vencedores, foram mais fortes. Só nos resta trabalhar, ver a prova, melhorar alguns aspetos e para o ano cá estamos”, afirmou.

David Varela assume a “motivação extra” que o resultado encerra rumo a Tóquio2020, cuja qualificação se decide nos Mundiais de 2019 da Hungria, mas também admite “um bocado de desalento” pelo facto de o barco não ter ido mais longe, quando entrou na parte final na sexta posição.

“Há que trabalhar e para o ano cá estaremos para a luta”, completou.

O jovem Messias Batista, que apenas esta época se juntou à tripulação, realçou o facto de esta ter “evoluído bastante” nos últimos meses, considerando que em 2019 vai estar “ainda mais forte”.

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