Crimes
Justiça por Afonso: Pais indignados com o cadastro do condutor
Afonso Gonçalves, de 21 anos, foi brutalmente atropelado no passado dia 8 de setembro, por um taxista. O jovem foi projetado 17 metros e o óbito foi declarado no local. O condutor do táxi fugiu e foi apanhado 48 horas depois.
O taxista em questão já tinha estado envolvido noutro atropelamento mortal e encontrava-se, ao momento do ocorrido, em liberdade condicional, depois de ter sido condenado pelo abuso sexual de uma criança. Para além disso, já foi acusado de ofensas à integridade física, bem como de posse de arma proibida, especulação e várias ofensas por negligência seguida de omissão de auxílio, avança a CNN Portugal.
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A família está em choque com o cadastro do taxista que matou o filho e não compreende a inação do Ministério Público.
Em entrevista à TVI, Paulo e Carla Gonçalves consideram inaceitável o autor da morte do filho estar livre e a trabalhar.
“Consideramos uma injustiça do tamanho do mundo e esperamos que a Justiça cumpra o seu papel, que este atropelamento seja enquadrado como um homicídio e não homicídio negligente”, vincou Paulo Gonçalves, considerando que um taxista “tem de ter noção que tem na mão uma arma que pode matar, como matou”.
A luta de Carla e Paulo, que tentam aprender a viver após a morte do filho mais velho, é para que não haja “mais Afonsos”.
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