O juiz de instrução criminal do Porto envolvido no processo da ex-apresentadora Ana Lúcia Matos foi alvo de ameaças relacionadas com a máfia do Fisco.
O processo “Operação Admiral” levou à detenção de 12 pessoas e foi a maior operação de sempre de combate à fraude fiscal na Europa. Em causa estão movimentos de mais de 2,2 mil milhões de euros, através de 8800 empresas. Em Portugal, o esquema era liderado por Max Cardoso, companheiro de Ana Lúcia, e um cidadão francês que residia no Norte do País.
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Segundo o Correio da Manhã, o juiz “está com segurança pessoal 24 horas por dia. A avaliação da segurança do magistrado – junto com ameaças de morte recebidas – levaram a PSP a considerar que havia um risco real. A polícia agora acompanha-o todo o dia, para garantir que nada lhe acontece.”
As ameaças recebidas pelo magistrado estão relacionadas com a máfia do Fisco. “Pedro Miguel Vieira teve uma intervenção muito assertiva neste caso, tendo assinado os mandados de detenção, participado nas buscas e determinado a prisão preventiva de vários suspeitos. Apesar das ameaças, o juiz parece não se sentir acossado. Prevê-se que em breve sejam novamente ouvidos os principais arguidos, que pediram para prestar novos depoimentos, entre os quais o marido de Ana Lúcia Matos e o francês que lideravam rede a partir de Portugal. A eventual colaboração poderá beneficiá-los e permitir que se extingam as medidas de coação preventivas da liberdade”, lê-se no CM.
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