Coimbra

Judiciária apreendeu arte que separa Calvete de Vilar

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 10-04-2014

EXCLUSIVO NDC

António Calvete e Luís Vilar em “guerra aberta”. A batalha entre os dois socialistas que tiveram muitos interesses em comum, já envolve as autoridades, que efectuaram diligências em vários locais.

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Fonte conhecedora do processo contou a Notícias de Coimbra que a Polícia Judiciária fez buscas para “identificar” património que alegadamente terá sido desviado do Mosteiro de São Jorge para para o campus da Escola Universitária das Artes de Coimbra, no âmbito da mudança de instalações da Escola Universitária Vasco da Gama (EUGV).

Luís Vilar presidente da Associação Cognitária São Jorge de Milreu, a entidade instituidora da EUGV,  confirma que recebeu a visita  da PJ sua residência e no campus de Lordemão, buscas que se estenderam a casas de outros elementos da direcção.

A arte que separa António Calvete, sócio da Mosteiro de São Jorge Lda, a dona do edifício que albergou a EUVG,  são, por exemplo,  15 caixas de azulejos do século XII, que Luís Vilar confirma estarem “à guarda” da EUGV,  até a PJ os ter apreendido na última segunda-feira, pois considera que a entidade que dirige é fiel depositária daquele património, acrescentando que as peças terão sido classificadas como de interesse  nacional por técnicos do Museu Nacional Machado de Castro, mas NDC sabe que podem estar  em causa outras obras de arte, como “o sino da velha capela”.

O líder da EUGV classifica esta ocorrência “ridícula”, tendo declarado que oficialmente não sabe de quem partiu a queixa, alegando mesmo que Victor Baptista e Norberto Canha, sócios de da Mosteiro de São Jorge Lda, desconhecem quem terá levado o caso ao Ministério Público e estranha que ninguém lhe tenha perguntado antes se tinha em seu poder o que a PJ foi procurar.

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Luís Vilar aproveitou para declarar que não aceita que “terceiros se introduzam em assuntos da associação”, prometendo levar o caso até à justiça, remetendo outros esclarecimentos para o seu advogado.

NDC tentou ouvir António Calvete, que  nos endereçou para a “Dra Ana Silva”,  tendo a mesma  entendido não se pronunciar sobre este caso que promete dar tanto que falar como aquele que opõe a Mosteiro de São Jorge à Ebony, a sociedade a quem a TCN cedeu a opção de compra da propriedade detida maioritariamente pelo “rei dos colégios”.

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