Economia
Jovem, já conheces o empreendedorismo cooperativo?
O programa nacional de apoio ao empreendedorismo cooperativo CoopJovem apoiou 731 jovens e 178 projetos cooperativos, na primeira edição, em 2013, informou hoje a vice-presidente da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES).
Dos 178 projetos cooperativos apoiados, apenas 34, de 124 jovens, estão concluídos, acrescentou Carla Pinto, vice-presidente da CASES, informando que, desses 34, foram criadas duas cooperativas, outras duas estão em constituição e mais quatro já desenvolveram projetos e pensam constituir uma cooperativa.
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Carla Pinto considerou que “os resultados são um sucesso”, afirmando que não há mais projetos transformados em cooperativa, “por o calendário de candidatura ter decorrido durante todo o ano de 2013” e por o processo de análise e de avaliação dos projetos demorar algum tempo.
Durante todo ano de 2013 foram recebidas 1006 candidaturas ao CoopJovem, avançou.
Face ao calendário e ao processo de análise, “a maior parte dos projetos” ainda não terminaram a fase da bolsa, aclarou, sublinhando que “os jovens querem criar cooperativas”.
Questionada sobre o facto de o objetivo traçado em 2013, de apoiar 900 jovens com o CoopJovem, não ter sido cumprido, Carla Pinto disse que foi “atingido o total de dinheiro para bolsas”, não avançando com mais explicações.
Em fevereiro de 2013, o presidente da CASES, Eduardo Graça, declarou que “o objetivo deste programa é criar, num ano, 100 cooperativas jovens” e apoiar 900 jovens, adiantando que em Portugal existem atualmente “2.300 cooperativas”.
Carla Pinto sublinhou ainda que o CoopJovem vai ser integrado no programa Garantia Jovem, acreditando que o processo de negociação com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e Governo termine “dentro de um mês”, não se sabendo os valores que estarão disponíveis.
Findo o processo negocial, falta ainda “lançar a portaria que integre” o programa no “Garantia Jovem”, aclarou.
Carla Pinto falava à margem da apresentação da iniciativa ES Jovem, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que contou com a participação de Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC.
Sobre esta iniciativa, a vice-presidente da CASES disse que tem por objetivo apoiar projetos na economia social e divulgar esse setor.
O programa, que conta com uma parceria do Optimus Alive, prevê a criação de três bolsas de cinco mil euros para os projetos “mais inovadores” que se candidatarem.
Além do valor monetário, será também facultado, por parte da CASES, “apoio técnico entre a fase de arranque e a fase de implementação do projeto”, explanou.
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