José Cid e Gabriela Carrascalão
José Cid volta a ser um homem casado. É o próprio septuagenário que dá a notícia na sua pagina no Facebook. O artista revela que casou com a Gabriela em Setembro.
“Já estamos velhotes (mas não trôpegos ) a gerir a nossa recta final!” acrescenta o artista a quem a Câmara Municipal de Coimbra ofereceu uma prenda de milhões para que este fosse homenageado durante as designadas Festas da Cidade de Coimbra.
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José Cid adianta que Gabriela foi Miss Timor, nos anos 60. Também nos informa que conheceu a esposa na Austrália, onde a senhora era jornalista e pintora e que na semana passada esteve com ela no Bussaco “onde celebramos 30 anos após o nosso 1º encontro em Melbourne”. Só pode ser Um grande, grande amor, acrescentamos nós.
A Wikipedia diz-nos que José Cid é o nome artístico de José Albano Salter Cid de Ferreira Tavares, nascido na Chamusca a 4 de Fevereiro de 1942 e indica que este casamento com Gabriela Carrascalão (63 anos) terá ocorrido a 1 de Setembro nas Caraibas.
José Cid casou pela primeira vez (1963) com Emília Infante da Câmara Pedroso. Também contraiu matrimónio com Maria Armanda Monteiro Ricardo de quem se divorciou doze anos depois, e mais tarde casou ainda com a Nani, de quem também se divorciou.
Cid iniciou a a sua carreira musical em 1956, com a fundação de Os Babies, agrupamento musical que se dedicava à interpretação de versões. Em 1960 integrou, em Coimbra, o Conjunto Orfeão, com José Niza, Proença de Carvalho e Rui Ressurreição.
Em 1965 abandona Coimbra, onde frequentava a Faculdade de Direito, sem terminar o primeiro ano. Ingressa nesse ano no Instituto Nacional de Educação Física, onde tem como colega um irmão de Michel, membro do Conjunto Mistério. Após uma audição é convidado a entrar para o grupo, que daria origem ao Quarteto 1111. O primeiro disco a solo de José Cid, “Lisboa Camarada”, de 1969, é proibido pela Censura.
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O cantautor editou, a solo ou em conjunto, largas de dezenas de discos e centenas de canções e participou em vários festivais da canção. A Lenda De El-Rei D. Sebastião, Balada para D. Inês, A Rosa Que Te Dei, Anita não é Bonita, Como o macaco gosta de banana, Portuguesa bonita, Cai neve me Nova York e Na Cabana Junto à Praia são alguns dos grandes êxitos do ribatejano que se fixou na Bairrada.
Depois de uma fase mais apagada, que o levou a aparecer na revista Nova Gente como veio ao mundo (só com um disco a tapar-lhe sexo), José Cid ressurge no inicio deste século, adoptado por muitos estudantes, graças à (re)descoberta da canção A Pouco E Pouco (Favas Com Chouriço), que se transforma em hino das brincadeiras de muitos foliões nas diversas academias portuguesas.
Deslumbrado com este novo fôlego na sua carreira (reconhecimento que só peca por tardio), é nesta fase da sua vida artística que faz as declarações mais polémicas, mas que o ajudam a voltar à televisão e às grandes salas de espectáculos.
“Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu.”A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro. Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética.” in Pública, 2003; “Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe.” in Queima das Fitas do Porto, 2004; “O último álbum da Madonna é um cagalhão”, em entrevista à Rádio Comercial, 2006; “Gostava que não reparassem só no mau (…). De qualquer forma, o meu pior é muito melhor do que o melhor do Tony Carreira.”, em entrevista ao jornal Metro, 2006;”Não uso cuecas” no Nuno & Nando da Antena 3, no dia 3 de Outubro de 2009; “Eu até vos fazia um filho, mas garanto-vos que vai doer”, no 28 de Outubro de 2009, na Latada de Coimbra, em resposta a um cartaz de 2 rapazes: “Cid, faz-me um filho” são algumas das melhores “piadas” de José Cid, que manifesta alguma amargura por não ter conseguido atingir a fama de Elton John.
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