Região

Jornalista Casimiro Simões é candidato à Lousã por movimento independente

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 horas atrás em 12-03-2025

O jornalista da agência Lusa Casimiro Simões vai ser o candidato à presidência da Câmara da Lousã, no distrito de Coimbra, pelo Movimento Independente pela Lousã (MIL).

“O jornalista, dirigente associativo e promotor cultural lidera uma candidatura progressista que envolve cidadãs e cidadãos de diversos quadrantes políticos, diferentes estratos sociais, idades e profissões”, afirmou hoje, em nota de imprensa enviada à Lusa, o MIL, que terá uma sessão de apresentação do movimento na sexta-feira, na Biblioteca Municipal, às 18:30.

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Casimiro Simões, de 65 anos, natural da Lousã, é jornalista da agência Lusa desde 1989, onde foi coordenador da delegação de Coimbra, foi diretor do Trevim, de 1990 a 2002, e preside atualmente à direção da cooperativa proprietária daquele jornal local.

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Nos anos 1980, foi eleito como secretário da Assembleia de Freguesia da Lousã, depois de integrar como independente uma lista do PS, num acordo com a União Democrática Popular (UDP).

Em declarações à Lusa, Casimiro Simões afirmou que o MIL surgiu de conversas, sobretudo ao longo do último ano, de “pessoas preocupadas com o rumo do concelho”.

“O modelo de governação do concelho está completamente esgotado e achamos que quem está atento aos problemas e potencialidades da Lousã e das suas freguesias tem o dever de não calçar as pantufas e constituir-se como um movimento”, disse.

Para o candidato à Câmara da Lousã, situada no interior do distrito de Coimbra, as políticas municipais há mais de 40 anos “que vão contra o interesse básico das pessoas”.

A falta de transparência no dia-a-dia da gestão municipal, a tomada de decisões sem a participação e auscultação das populações, ou a forma como é gerida a Serra da Lousã são questões que preocupam o movimento, disse, apontando para o caso da reintrodução dos veados, que foi feita sem acautelar os pequenos proprietários agrícolas.

“Os pequenos agricultores é que estão a pagar para alimentar animais para entidades privadas e semiprivadas beneficiarem com a morte legal ou ilegal desses animais para consumo em restaurantes”, notou.

Casimiro Simões defendeu também a necessidade de políticas que estanquem a perda de população no território, sobretudo nas aldeias fora da malha urbana da Lousã, onde “falta gente e há uma degradação da paisagem”.

“A Lousã tem o seu futuro adiado porque está-se a tentar resolver as coisas com paninhos quentes”, referiu, salvaguardando que o programa do movimento ainda está em construção.

Segundo o candidato, o MIL pretende apresentar lista a todos os órgãos locais do concelho.

Além de Casimiro Simões, são candidatos à Câmara da Lousã António Marçal (PS), Victor Carvalho (PSD) e Sérgio Vaz (Chega).

O PS está no poder sem interrupções, na Câmara Municipal, desde 1982, eleições vencidas nesse ano pelo socialista Horácio Antunes, pai do atual presidente da autarquia, Luís Antunes, que está no seu terceiro e último mandato.

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