O presidente da União das Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira da Frades considera que o município deve aceitar a proposta da Lusolav para o troço Oiã-Soure.
Para o autarca, a proposta deste consórcio de empresas “garante a execução da obra a um preço mais baixo do que se o concurso for anulado e se tiver que abrir um novo concurso, obrigando a colocar a estação de Alta Velocidade em Coimbra-B”.
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Na intervenção feita no Período Antes da Ordem do Dia da Assembleia Municipal de Coimbra, Jorge Veloso refere que a proposta apresentada representa uma redução de custos “de cerca de 500 a 600 milhões de euros”.
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O presidente da junta referiu ainda que o consórcio de empresas entende que a criação da nova estação permitiria implementar um sistema de Metrobus entre este novo edificado e o centro da cidade, bem como “a não duplicação da Linha do Norte” no valor de 25 a 30 milhões de euros.
“Com este valor, pode construir-se a linha de Metrobus até Ribeira de Frades e Taveiro e requalificar toda a via rápida, transformando-a numa via urbana com árvores, passeios e ciclovias”, disse.
O consórcio, de acordo com o autarca, garante ainda a requalificação da estação de Coimbra B, respeitando “o que está a ser feito atualmente e complementar com uma passagem superior de acesso às diferentes plataformas, bem como a remodelação e reforço do parque de estacionamento existente, complementando com um tratamento paisagístico”.
Caso seja aceite esta proposta, Jorge Veloso reconhece que ela eliminará “as demolições de cerca de 70 habitações e afetações de mais de 100 propriedades”. “A quadruplicação da Linha do Norte arrasa os campos da Escola Superior Agrária de Coimbra”, explicou.
Estas declarações mereceram fortes críticas da bancada da CDU, que antes tinha apresentado uma recomendação onde pedia ao atual executivo municipal para “que se mantenha forte na defesa dos projetos já apresentados”.
Uma moção que teve apenas um voto contra – Jorge Veloso (PS) – e a abstenção da bancada do PS, sendo aprovada por maioria.
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