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Johnny Depp vence processo contra Amber Heard

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 01-06-2022

O ator norte-americano Johnny Depp venceu hoje o processo de difamação contra a ex-mulher Amber Heard, depois de sete jurados terem decidido a seu favor por unanimidade no tribunal de Fairfax, no estado norte-americano da Virgínia.

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O júri sentenciou Amber Heard por difamação, condenando-a a pagar 15 milhões de dólares (cerca de 14 milhões de euros) por danos.

Uma oficial de justiça do tribunal leu em voz alta o veredito do júri, dizendo que a também atriz proferiu declarações difamatórias para com Johnny Depp.

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O júri também considerou que Amber Heard agiu com “malícia real”, indicando convicção de que a artista fez declarações sabendo que eram falsas.

Por outro lado, o júri decidiu uma indemnização de dois milhões de dólares (cerca de 1,88 milhões de euros) a favor de Amber Heard, considerando ter sido difamada pelo advogado de Depp.

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Os advogados estiveram reunidos no tribunal de Fairfax para ouvir a decisão.

Johnny Depp não esteve presente da audiência, tendo assistido por videoconferência do Reino Unido, enquanto Heard esteve presente na sala do tribunal.

Os vereditos de hoje põem fim a um julgamento televisivo, que colocou em causa a reputação de Depp, um dos mais famosos atores norte-americanos, ‘estrela’ dos filmes Piratas das Caraíbas.

Depois de conhecida a decisão, o ator disse que o júri “o trouxe de volta à vida” quando considerou que a sua ex-mulher o difamou na imprensa.

“Depois de seis anos, o júri trouxe-me de volta à vida. Estou realmente tocado”, escreveu o artista no Instagram.

Já Amber Heard mostrou-se “devastada” com veredito contra si, evocando uma “deceção inexprimível”, de acordo com um comunicado.

“Estou devastada que uma montanha de provas não tenha sido suficiente para confrontar o poder, a influência e a ascendência muito maiores do meu ex-marido”, disse.

“Estou ainda mais desapontada com o que este veredito significa para outras mulheres. É um retrocesso. Desafia a ideia de que a violência contra as mulheres deve ser levada a sério”, acrescentou.

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