A agência de comunicação Ideias Concertadas, em nome do movimento “A Académica tem Futuro!”, envia-nos uma comunicação sobre o momento que se vive na Académica, que reproduzimos na integra:
A Académica tem Futuro!
1. Um grupo de sócios da Académica entregou, na passada quinta-
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2. Este requerimento surge na sequência da aprovação de uma moção de censura ao Presidente da Direção da Académica por via do trânsito em julgado da decisão judicial que o condenou pelo crime de corrupção passiva, aprovada por cerca de 70% dos sócios reunidos em Assembleia Geral da Académica realizada a 19 de Fevereiro de 2015, numa das assembleias mais participadas da vida da Instituição.
3. O Presidente da Direção, assim como os seus Vice-presidentes, não retiraram nenhuma ilação desta moção de censura, desrespeitando desta forma a vontade maioritária dos sócios.
4. Acresce a este desrespeito pela deliberação dos sócios o atual contexto desportivo da Académica, assim como a situação económico-financeira, traduzida na circunstância de a Sociedade Desportiva se encontrar, pelo segundo ano consecutivo, numa situação de insolvência técnica, agudizaram a premência de uma tomada de posição por parte dos sócios no sentido de, em tempo útil, se evitar o descalabro desportivo e se recuperar a situação financeira.
5. O requerimento para a destituição da Direção tem como primeiro subscritor João Vasco Ribeiro, sócio n.º 330 e membro do Conselho Académico, e, entre as mais de duas centenas de subscritores, constam personalidades representativas de várias tendências e grupos de sócios, como ex-presidentes da DG da Académica, ex-Presidente da Casa da Académica de Lisboa, membros dos atuais e dos anteriores corpos sociais, dirigentes da Mancha Negra, do Núcleo de Veteranos e do Movimento “Académica 100% dos sócios”.
6. Por ocasião da entrega do requerimento, o primeiro subscritor e o grupo de sócios que o acompanhou, garantiram à Mesa da Assembleia-Geral que, a ser aprovada a destituição da Direção na Assembleia requerida, estão prontos e apresentarão aos sócios, em eleições, uma equipa agregadora, competente e credível para recuperar a identidade da Académica, a sua competitividade desportiva e a sustentabilidade financeira, reativando a relação com os sócios, com a cidade, com os parceiros e com os academistas espalhados por todo o mundo.
7. O recente comunicado da Direção da Académica, solicitando a marcação de eleições antecipadas para Maio de 2016, consubstancia o reconhecimento do fim de ciclo desta Direção, incapaz de ultrapassar os problemas com que a instituição se depara.
8. O facto de, a partir de agora, a Académica ter uma Direção demissionária, torna urgente a marcação da Assembleia Geral de destituição e a subsequente marcação de eleições, em tempo útil. Com a sua demissão a prazo, a Direção colocou a Académica numa situação de enorme fragilidade interna e externa, vulnerabilizando a equipa, os patrocinadores, os agentes desportivos e económicos e enfraquecendo de forma insustentável a sua margem negocial.
9. É, assim, tempo de devolver imediatamente a palavra aos sócios, marcando-se eleições, pois só assim será possível evitar o acelerado definhamento da Académica, quer no plano da credibilidade, quer no plano desportivo, quer no plano financeiro, ilustrado pela sua falência técnica, como será demonstrado na Assembleia Geral desta quinta-feira (dia 29 de Outubro), onde também se discutirá a proposta efectuada pela atual Direção demissionária para a hipoteca de bens imóveis da Académica .
10. A Académica não está condenada a prolongar esta agonia em que a atual Direção demissionária a colocou. A Académica tem um passado que urge respeitar e, apesar das contingências atuais, a Académica tem futuro!
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