Tribunais
Joana Amaral Dias coloca madrasta em tribunal. Acusa-a de dar medicamentos a mais ao pai
A filha do psicanalista Carlos Amaral Dias colocou a madrasta Susana Quintas em tribunal. “Ofensa à integridade física grave” é a acusação da psicóloga.
De acordo com o Correio da Manhã, Joana Amaral Dias considera que a madrasta terá administrado benzodiazepinas em quantidade anormal ao pai da ex-deputada e comentadora que faleceu em dezembro de 2019.
Nessa data, o professor catedrático ter-se-á sentido mal em sua casa, em Lisboa, não tendo recebido assistência especializada imediata. Morreu horas depois, dentro de uma ambulância, vítima de um ataque cardíaco.
Os factos, de acordo com o jornal, remontam ao período entre 2017 e 2018. Nestes dois anos, o psicanalista sofreu vários internamentos hospitalares. No último, deu entrada nas Urgências do Hospital dos Capuchos “em estado praticamente comatoso” e foi-lhe feita uma análise toxicológica, que detetou um índice anormalmente elevado de benzodiazepinas no sangue.
A intoxicação teria sido provocada pela ingestão “em quantidades quatro vezes superiores ao normal de Alprazolam”, um ansiolítico indicado para o tratamento de transtornos de ansiedade, misturado com Rivotril (usado para tratar crises epiléticas e convulsões). “Ora, o professor sofria de problemas respiratórios, cardíacos e renais e estes fármacos poderiam agravar a sua situação ou até provocar uma depressão respiratória grave e irreversível”, diz a mesma fonte.
Em 2018, o episódio foi investigado pelo Ministério Público, que avançou com a acusação contra a viúva do psicanalista, uma das poucas pessoas na casa que tinham acesso aos fármacos.
O processo está a decorrer em tribunal.
Related Images:
PUBLICIDADE