Política
Jerónimo de Sousa dramatiza apelo ao voto “na foice e no martelo com o girassol ao lado”
O secretário-geral do PCP dramatizou hoje o apelo ao voto na CDU, “na foice e no martelo com o girassol ao lado”, num comício noturno em Rio de Mouro, Sintra, reiterando a condenação da nova legislação laboral.
“De hoje até domingo, é necessário garantir que ninguém falte com o seu voto na CDU. É necessário garantir que ninguém se arrepende no dia 07 de outubro, porque não votou ou porque desperdiçou o seu voto. De hoje até domingo, vamos todos para as empresas e locais de trabalho, para as escolas, para os bairros, para as ruas, para os transportes públicos dizer a todos e a cada um, vale mesmo a pena votar na CDU”, enfatizou Jerónimo de Sousa.
O dirigente comunista, referindo-se aos símbolos do PCP e do Partido Ecologista “Os Verdes”, constantes dos boletins de voto nas eleições legislativas de 06 de outubro, apontou à votação “na foice e no martelo com o girassol ao lado”.
Segundo o líder do PCP, muitos cidadãos se tem dirigido à caravana da CDU dizendo ‘vocês têm razão’, ‘vocês são os que merecem’, ‘vocês são os que têm as propostas que correspondem ao que é preciso’ ou até ‘vocês nunca nos faltaram’.
“Isso é tudo verdade. Agora é o tempo de nos darem mais força, é o tempo de irem votar na CDU para que no dia 07 de outubro essas propostas e essa intervenção tenham ainda mais espaço para fazer o país avançar”, argumentou.
Jerónimo de Sousa voltou a acusar PS, PSD e CDS-PP de aproveitarem “esta parte final da legislatura para responder às exigências do grande patronato e dar-lhes de bandeja novas possibilidades para generalizar a precariedade e, assim, garantir novas fontes de acumulação da riqueza”, referindo-se às alterações ao Código do Trabalho.
“Há quem nos diga, ‘isso é que era bom’, como se tal não fosse possível. É possível, sim. É possível e necessário, como os últimos anos mostraram. O aumento dos rendimentos revelou-se indispensável para o crescimento da economia e o aumento do emprego”, frisou.
E, referindo-se à sua proposta de aumento generalizado dos salários e do Salário Mínimo Nacional para 850 euros, defendeu: “A questão que se põe é que, sem aumento dos salários, como defende a CDU, não é possível consolidar esse crescimento”.
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