Coimbra
Jazigo Municipal do Cemitério da Conchada está “como o estado do nosso país, em morte lenta”
A Distrital de Coimbra do Partido Chega alertou para o estado de degradação em que se encontra o Jazigo Municipal do Cemitério da Conchada em Coimbra.
Apesar de ser um espaço “de inegável beleza arquitetónica”, o Chega recorda que há muito tempo que ele “precisa de uma atenção redobrada, principalmente pela entidade que o administra que é a Câmara Municipal de Coimbra”.
“O estado de degradação do seu telhado é de tal modo, que as infiltrações são imensas, e a deterioração já começa a tomar conta do edifício”, referem na nota de imprensa.
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A distrital partidária afirma ainda que “quase que se pode fazer uma analogia com o estado do nosso País, em morte lenta e aos olhos de todos”.
Assinado pelo adjunto da Distrital do Chega, Isidro Brás, o comunicado refere ainda que “pelas pessoas que ali jazem, pelas suas famílias e por todos nós, o respeito por estes espaços deve ser colossal”.
Imagens disponibilizadas pela Distrital de Coimbra do Chega
O alerta para a situação de degradação do cemitério já tinha sido feito na reunião de 27 de novembro de 2023 pelo vereador da CDU, Francisco Queirós. Nessa data, o autarca mostrou a sua preocupação com este espaço, construído “no século XIX, sendo um dos primeiros cemitérios portugueses”, referindo que “chove na capela, a degradação é total”.
Em 19 de fevereiro de 2024, foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público para a recuperação do jazigo municipal do Cemitério da Conchada. A empreitada tem um preço base de um milhão de euros e um prazo de execução de cerca de um ano.
Trata-se do terceiro concurso público lançado pela autarquia, já que os anteriores no ano de 2020 não receberam “propostas válidas para a sua execução”, de acordo com os serviços municipais.
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