Cidade
Javalis “aterram” no aeródromo de Coimbra!
O líder da bancada social democrata na Assembleia Municipal de Coimbra denunciou hoje que a Autoridade nacional de Aviação Civil retirou ao aeródromo municipal de Coimbra a capacidade de “dar informações de voo”.
Desde a tempestade a Leslie “não há sequer uma manga de vento” no aeródromo municipal de Coimbra, revelou Nuno Freitas.
O social democrata aproveitou a sua intervenção para lamentar que o município não integre a “rota regional” que liga Trás-os-Montes ao Algarve, salientado que, pelos menos nos próximos 4 anos, Coimbra não vai fazer parte desta ligação.
Nuno Freitas quis ainda saber “onde é que está o aeroporto de Coimbra” e quando serão apresentados os já míticos estudos encomendados a Manuel Queiró.
O também líder da concelhia social democrata deu a entender que esta “imobilidade aérea” se deve ao presidente da Câmara Municipal de Coimbra e ao ex-ministro Pedro Marques.
Veja a intervenção de Nuno Freitas:
Manuel Machado respondeu a Nuno Freitas, reconhecendo que o aeródromo Municipal Bissaya Barreto ainda não tem novas “mangas de vento” porque estas “são muito caras”.
Não sabia que eram assim tão caras, custam os 8 ou 9 mil euros. É necessário abrir um concurso público para a aquisição dos equipamento, anunciou o líder da autarquia local, que diz continuar a valorizar o equipamento.
A tempestade Leslie atingiu Portugal em outubro de 2018. Passaram mais de 6 meses.
Manuel Machado aproveitou a sua intervenção para revelar que o aeródromo de Coimbra tem sido invadido por javalis.
“Andamos com uma luta muito notável com a natureza. Sobretudo com as espécies animais que têm vindo a ter uma grande capacidade reprodutiva e que atacam, como é o caso dos javalis”, que estão a atacar o nosso território” confidenciou o edil.
Manuel Machado entendeu não se pronunciar sobre o “Aeroporto Internacional de Coimbra”.
Veja a intervenção de Manuel Machado:
Recordamos que em outubro de 2018 a Câmara Municipal de Coimbra mandou renovar a vedação do Aeródromo Bissaya Bareto.
“Esta é uma obra simples, mas extremamente importante, porque em 30 anos é a primeira vez que se faz uma intervenção global na zona de segurança desta infraestrutura municipal”, salientou na altura presidente da CMC, Manuel Machado.
O Aeródromo Municipal Bissaya Barreto é uma infraestrutura aeroportuária que integra a rede secundária de aeródromos nacionais, onde Manuel Machado pretendia instalar o “Aeroporto Internacional de Coimbra”.
Manuel Queiró, contratado pela Câmara para estudar a mobilidade aérea descartou essa hipótese, tendo sugerido a construção de uma aeródromo de terceira categoria junto ao Nó de Soure da A1.
O estudo encomendado pela autarquia a este antigo defensor do aeroporto civil na base aérea de Monte Real era para para ter sido apresentado em Setembro, mas, meio ano depois, ainda não é do conhecimento público.
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