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Jardins da Quinta das Lágrimas de Coimbra reabrem ao público após confinamento

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 22-03-2021

Os Jardins da Quinta das Lágrimas de Coimbra reabriram ao público na passada terça-feira, 16 de março, após um período de confinamento.

Os jardins estão abertos a visitas de terça a domingo, das 10:00 às 19:00, através da compra de um bilhete que permite conhecer a parte histórica, o jardim e a mata da Quinta das Lágrimas. Existe ainda a possibilidade de realizar uma visita guiada, com marcação prévia para conhecer estes jardins que percorrem sete séculos de história.

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Com esta reabertura os jardins da apresentam uma novidade, as visitas guiadas vêm agora acompanhadas de um “banho de bosque” para que as pessoas possam conectar-se de uma forma mais profunda, tranquila e silenciosa com a natureza e a mata, como explica Cláudia do Vale, da Fundação Inês de Castro e responsável pelas visitas guiadas aos jardins.

Cláudia do Vale sugere ainda a realização de piqueniques ou festas de aniversários nos jardins da Quinta das Lágrimas, opção possível com um custo de um euro acrescido ao valor de entrada.

Com selo de qualidade da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos, os jardins da Quinta das Lágrimas existem desde o século XIV, quando a Rainha Santa Isabel mandou construir, na Quinta das Lágrimas, um canal para levar a água de duas nascentes para o Convento de Santa Clara.

Os jardins da Quinta das Lágrimas são conhecidos pelas suas duas fontes, a Fonte dos Amores, “onde ficou gravada para sempre a história da paixão de Dom Pedro, neto da Rainha Santa, por Dona Inês de Castro” e a Fonte das Lágrimas, “mencionada por Luís de Camões como tendo nascido das lágrimas que as jovens de Coimbra (“as ninfas do Mondego”) choraram pela morte de Inês. O sangue de Inês terá ficado preso às rochas do leito, ainda vermelhas depois de 650 anos”, comunica a Fundação Inês de Castro.

“Os jardins foram sendo modificados ao longo dos séculos. A sua atual configuração remonta ao século XIX, quando foi construído um jardim romântico, com lagos serpenteantes e árvores exóticas e raras. A partir da primeira década do século XXI, a arquiteta paisagista Cristina Castel-Branco restaurou e recuperou ao longo dos anos os jardins, entretanto na posse da Fundação Inês de Castro”. Este novo projeto incluiu o anfiteatro Colina de Camões, que nos últimos 12 anos tem sido o palco principal dos espetáculos inesquecíveis do Festival das Artes, refere a Fundação Inês de Castro em comunicado.

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O preço de bilheteira é de 2,50 euros num bilhete simples, 1 euro o bilhete especial para menores de 15 anos e maiores de 65 anos de idade, e ainda a opção de bilhete de família para dois adultos e duas crianças no valor de 5 euros. 

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