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A Universidade de Coimbra vai requalificar as escolas médicas do Jardim Botânico e ampliar as coleções de plantas medicinais aí existentes para melhorar as condições pedagógicas e abrir o espaço ao grande público.
As escolas médicas do Jardim Botânico, que “são utilizadas há 240 anos” para aulas práticas com alunos da Universidade de Coimbra, serão agora “modernizadas”, aumentado o número de plantas medicinais disponíveis, disse Paulo Trincão, diretor do Jardim Botânico.
O projeto deverá ter um investimento “de 150 mil euros” e prevê-se que esteja pronto no segundo semestre de 2015, referiu, sublinhando que o mesmo recebeu o prémio de Projeto Inovador no Domínio Educativo, da Fundação Calouste Gulbenkian, no valor de 60 mil euros.
A reorganização do espaço, que conta com “várias centenas de plantas medicinais”, pretende criar “condições pedagógicas” e “materiais didáticos de apoio” e, possivelmente, “um pequeno anfiteatro ao ar livre”, disse à agência Lusa Paulo Trincão.
O projeto está vocacionado para alunos do Departamento de Ciências da Vida, da Faculdade de Farmácia e da Faculdade de Medicina, estruturas que colaboram com a requalificação das escolas médicas.
Para além do projeto pedagógico destinado aos alunos da Universidade de Coimbra, o Jardim Botânico pretende também realizar “atividades pedagógicas para o grande público”.
Também a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra recebeu o mesmo prémio da Gulbenkian este ano pela sua reforma da oferta educativa.
A Universidade de Évora, o Instituto Politécnico do Porto e a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa foram as outras três instituições do ensino superior galardoadas pela fundação.
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