Cidade
Jaime Ramos deu as boas vindas a 17 pessoas de famílias sírias e sudanesa
Cansados com os voos que os trouxeram do Egipto, um com escala em Istambul e outro em Frankfurt, os refugiados de 3 famílias sírias e uma sudanesa, ainda antes de descarregarem as grandes bagagens com que vieram, foram recebidos por Jaime Ramos num dos apartamentos onde a maioria ficará, no edifício do Cinema, em Miranda do Corvo.
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Compreendendo o cansaço provocado pelo jet-leg e uma longa viagem aérea, o presidente do Conselho de Administração da Fundação AD escreveu uma breve mas esperançosa mensagem de boas vindas:
Bem-vindos a todos a Portugal, espero que aqui sejam felizes, pois somos um país em paz e com segurança. Vamos trabalhar para que aprendam português e com alguma rapidez possam ter trabalho. Vamos também pôr as crianças rapidamente na escola e proporcionar a todos cuidados de saúde. Além da paz, terão portugueses, pessoas muito agradáveis, que vos irão sempre acolher com simpatia. No próximo sábado ou domingo iremos proporcionar um almoço entre vocês com outras famílias de muçulmanos que vieram antes”.
A maioria dos refugiados acolhidos pela Fundação ADFP, de Miranda do Corvo, fica instalada no Edifício do Cinema, enquanto uma das famílias ficará no prédio da rua José Carlos Pereira de Carvalho”, referiu o psicólogo Hugo Vaz, sempre acompanhado pela tradutora Asma Bem Salen, casada com um português.
Vejamos quem são estas pessoas e famílias que agora acolhemos: O cabeça de casal Mohamad Yaser Hasan Aldaki, 52 anos, trouxe da Síria a esposa, de 39 anos e os três filhos de 17, 13 e 9 anos; o sírio Mhd Fahd Mahmoud Al Hadad, de 52 anos, veio com a esposa, de 42 anos e os três filhos de 22, 17 e 8; Mohamad Faouzi Orab, sírio de 32 anos trouxe a esposa, de 22, e a filha de 4 anos; finalmente a última família é sudanesa sendo uma mulher Eslah Musa Osman Suliman, de 43 anos, a cabeça de casal, que trouxe consigo os três filhos, de 21, 19 (filha) e 13 anos.
Recorde-se que o projeto pioneiro da Fundação ADFP e da Câmara Municipal de Penela, com a chegada dos primeiros refugiados já terminou, encontrando-se a maioria já integrados na sociedade, com trabalho, depois de aprenderem a língua portuguesa.
A Fundação ADFP é parceira do governo português e do SEF neste processo de acolhimento de pessoas refugiadas.
Compete ao Governo definir as cotas e número de refugiados que Portugal está apto a acolher. A Fundação deve ser parceira e cooperar com estes objetivos de política nacional, salienta Jaime Ramos.
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