Cinema
Já sabemos quem são os vencedores do Festival Caminhos do Cinema Português! Quer ver?
Notícias de Coimbra já descobriu quem são os vencedores da XXI edição do Festival Caminhos do Cinema Português, cuja cerimónia de prémios decorre mais logo no TAGV, com apresentação de Diana Taveira e Gonçalo Ribeiro.
Os vários júris do certame reuniram e chegaram a conclusões sobre quais os filmes merecedores de distinção na edição deste ano. Recordamos que o Caminhos Film Festival tem quatro painéis de júris distintos que premeiam diversas metragens e categorias técnicas.
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Foram mais de 150 filmes em competição, que com a abertura da Selecção Ensaios a submissões internacionais proporcionou o visionamento de obras de cerca de trinta países.
As sessões competitivas do festival, Caminhos e Ensaios, totalizaram mais de trinta sessões, oferecendo ao público de Coimbra um verdadeiro caleidoscópio de identidades e possibilidades diferentes de fazer cinema.
Para a importante tarefa de analisar e premiar o que de melhor se produziu no último ano nas escolas de cinema nacionais e internacionais o Caminhos Film Festival convidou a integrar o Júri Ensaios os actores Sílvia Almeida, Dinarte Branco e Afonso Pimentel e os realizadores João Antero e Ricardo Pugschitz de Oliveira.
Na categoria de Melhor Ensaio Visual o premiado foi LINGO, de Vicente Niro pela pertinência do tema, seu tratamento e qualidade técnica e impacto dramático que toca a qualquer espectador. Já como primeiro vencedor na categoria de Melhor Ensaio Internacional o júri distinguiu WHEN SANAM CRIED, de Majid Sheyda e Fariborz Ahanin devido ao impacto emotivo, sempre equilibrado com a tecnicidade da realização
Convidados também pela organização a distinguir o que consideram o melhor filme no cômputo geral das sessões competitivas do festival, a Federação Internacional de Cineclubes indicou este ano Margarida Mateus, de Portugal, Massimo Bernardoni, da Alemanha e Odd Vaagland da Noruega ao Caminhos do Cinema Português.
Este Júri decidiu distinguir o filme O ASSALTO, de João Tempera devido à mensagem que transmite sobre a nossa própria humanidade, como um registo a preto e branco significa que a nossa existência não vive no maniqueísmo.
Porque a organização do Caminhos reconhece também o importante papel da Comunicação Social na promoção e divulgação do cinema português, foram convidados a integrar o Júri de Imprensa os jornalistas Soraia Ramos e Rui Tendinha e o produtor e realizador Francisco Amaral.
O Prémio de Imprensa ao Melhor Filme foi atribuído ao documentário de Manuel Mozos, JOÃO BENÁRD DA COSTA: OUTROS AMARÃO AS COISAS QUE EU AMEI devido ao diálogo contínuo de uma paixão cinéfila materializado num sentido estético reverente ao próprio amor pelo Cinema . O Júri de Imprensa decidiu também atribuir uma menção honrosa ao filme TORRE, de Salomé Lamas.
Convidados este ano a integrar o Júri da Selecção Caminhos, Ana Rocha, Gonçalo Galvão Teles, Joaquim Leitão, Lauro António, Maria Vieira, Marta Rebelo e Rita Loureiro decidiram atribuir o Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu ao filme IRMÃOS, de Pedro Magano.
Nas competências do Júri da Selecção Caminhos, a distinção de Melhor Longa-Metragem coube a YVONE KANE, de Margarida Cardoso.
No campo do registo documental, o vencedor foi GIPSOFILIA, de Margarida Leitão com uma menção honrosa para Manuel Mozos pelos filmes João Benárd da Costa – Outros Amarão as Coisas que Amei e A Glória de Fazer Cinema em Portugal.
Para Melhor Curta-Metragem Turismo do Centro os jurados apontaram A ULTIMA ÁRVORE ANALÓGICA, de Jorge Pelicano como o melhor registo na competição deste ano, atribuindo ainda uma Menção Honrosa a Provas, Exorcismos, de Susana Nobre.
A categoria de Animação é também distinguida com a indicação de QUE DIA É HOJE, do Colectivo Fotograma 24, como o vencedor do prémio Melhor Curta-Metragem Recheio, sendo ainda atribuída uma Menção Honrosa a Vigil, de Rita Cruchinho Neves. O prémio de Revelação atribuído pelo Júri da Selecção Caminhos é este ano galardoado ao jovem actor de Montanha, David Mourão.
Por fim, nas competências do principal Júri do festival estão também as seguintes categorias: Melhor Actor – Filipe Duarte – Cinzento e Negro; Melhor Actor Secundário – Carlotto Cota – Montanha; Melhor Actriz – Beatriz Batarda – Yvone Kane; Melhor Actriz Secundária – Luísa Cruz – As Mil e Uma Noites; Melhor Direcção Artística – Ana Vaz – Yvone Kane;Melhor Fotografia – João Ribeiro – Yvone Kane;Melhor Guarda Roupa – Isabel Quadros – Capitão Falcão; Melhor Realizador – Miguel Gomes – As Mil e Uma Noites;Melhor Caracterização – João Rapaz – Arcana;Melhor Montagem – Ricardo Teixeira – Irmãos;Melhor Som – Hugo Leitão – Portugal- Um Dia de Cada Vez; Melhor Argumento Original – Miguel Gomes, Mariana Ricardo e Telmo Churro – As Mil e Uma Noites;Melhor Argumento Adaptado – Miguel Gomes, Mariana Ricardo e Telmo Churro – As Mil e Uma Noites e Melhor Banda Sonora Original – Mário Laginha – Cinzento e Negro
A cerimónia de encerramento decorre já esta sexta-feira no Teatro Académico de Gil Vicente, pelas 21:30, onde serão exibidos os filmes YVONE KANE e A ULTIMA ÁRVORE ANALÓGICA.
Recordamos que a gala de entrega de prémios não significa este ano o fim do Caminhos. No sábado é ainda possível assistir às ultimas sessões do II Simpósio Internacional Fusões no Cinema e na rua Visconde da Luz continuará patente até dia 15 de Dezembro a exposição Os Anos d’Ouro do Cinema Português.
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