Escolas

Já sabemos quando arrancam as obras na Escola EB 2,3 Eugénio de Castro

António Alves | 60 minutos atrás em 20-01-2025

A intervenção prevista neste estabelecimento de ensino conimbricense tem a duração de 540 dias (ano e meio) e um custo de 9,9 milhões de euros, mais IVA.

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A dispensa do visto prévio do Tribunal de Contas para obras inscritas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai permitir ao município de Coimbra consignar a obra de beneficiação e requalificação da Escola EB 2,3 Eugénio de Castro já na próxima quinta-feira, 23 de janeiro. A cerimónia tem lugar às 11:00 nas instalações do estabelecimento de ensino.

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Coube ao presidente da câmara José Manuel Silva a revelação da data da consignação da obra no ponto relativamente a esta intervenção na reunião do executivo municipal que decorre no Centro Cultural e Recreativo Valonguense na freguesia de Antanhol.

Sobre a forma como irão decorrer as obras (questão suscitada pela autarca Regina Bento), a vereadora Ana Cortez Vaz referiu que as obras têm início durante a pausa letiva no período da Páscoa (de 7 a 21 de abril). Dessa forma, os alunos já verão o estaleiro montado quando regressarem no início do 3.º Período.

Como não é possível transferir os 900 alunos para um novo espaço, de forma a evitar constrangimentos no decorrer das obras, a intervenção prevista será feita por fases.

A 1.ª fase decorrerá nos edificios onde estão agora instalados a direção e o refeitório, bem como o espaço para educação inclusiva.

Todos estes serviços serão transferidos para monoblocos colocados junto ao Pavilhão da escola. Esta situação irá obrigar à mudança do local de entrada da escola que agora se faz através da porta da rua Almirante Gago Coutinho.

Recorde-se que a escola foi construída em 1972 para o então designado ensino preparatório, sendo constituída por oito blocos, tem uma capacidade para 1.008 alunos, distribuídos por 18 turmas do 2º ciclo e 18 turmas do 3º ciclo do EB.

Segundo os serviços municipais, o seu estado de conservação é mau, embora com nova cobertura (executada em 2022) e sem problemas estruturais graves, mas muito envelhecida e desgastada por 50 anos de uso intenso sem manutenção adequada.

O seu maior problema construtivo é a questão térmica, uma vez que não tem qualquer tipo de isolamento nem nas paredes, nem nos tetos ou nos pavimentos e as grandes áreas envidraçadas sem estores ou palas de proteção, originam uma grande perda de energia durante a estação fria e uma grande acumulação de calor na estação quente.

Ao nível dos arranjos exteriores, embora com áreas amplas e bastantes zonas verdes, acusa problemas nos muros de vedação e de suporte e também nos pavimentos partidos e envelhecidos e com muitos desníveis. As principais alterações funcionais pretendem libertar os blocos destinados a aulas exclusivamente para esse fim, alocando a biblioteca e o auditório noutros locais.

O refeitório e a cozinha vão ser objeto de uma pequena ampliação para rentabilizar os espaços. No pavilhão gimnodesportivo pretende-se demolir o bloco existente de balneários, insuficiente e degradado, e executar quatro blocos modulares, soltos do pavilhão, sendo três com a valência de balneários e uma sala de dança/ginástica.

Do projeto de execução, constam os projetos de arquitetura, de estabilidade, de instalação de gás, de redes prediais de água e esgotos, de águas pluviais, de alimentação e distribuição de energia elétrica, de instalações eletromecânicas, de infraestruturas de telecomunicações, de arquitetura paisagista, de condicionamento acústico, de segurança contra incêndios em edifícios, bem como o estudo de comportamento térmico e os planos de segurança e saúde, de gestão de resíduos de construção e demolição, as condições técnicas especiais, medições e orçamentos,  incluindo, ainda, o sistema solar fotovoltaico para autoconsumo, segurança integrada, sistema de gestão técnica centralizada e certificação energética.

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