Crimes
Irmã de grávida desaparecida tem opinião sobre quem a raptou. “Quem a veio buscar, ela conhecia. Tramou-a”
Mónica Silva, de 33 anos, grávida de sete meses, está desaparecida, desde a passada quarta-feira, 4 de outubro, na Murtosa. A Polícia Judiciária entende que poderá haver a hipótese de “rapto”.
Recorde-se que a mulher tem dois filhos, de 11 e 14 anos, e terá saído de casa para ir ao café. Terá ligado para um dos filhos, duas horas depois da sua saída, a informar que estava tudo bem e que ia regressar a casa.
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O Correio da Manhã falou com a irmã gémea, Sara Silva que apresenta uma tese para o sucedido. “Para mim, o suspeito é o pai da criança”, que não será o mesmo progenitor dos outros dois filhos, “ou do amigo com quem falava” acrescentando que “os dois não queriam a criança”.
Já tentaram contactar com o pai, mas ele “diz que não fala, só com um advogado e o outro anda escondido”, conta.
Mas, não fica por aqui. Alguém ligou à familiar a dar conta que estava com Mónica Silva. “Ligaram para mim de noite, à uma e tal da manhã, mandaram-me ir ter com ele porque tinha a minha irmã e queira dinheiro e se eu não desse deixava-a morrer. Pedi uma foto a comprovar se era ela e mandou uma de costas e depois deixou de falar”, afirma.
As autoridades alertaram a irmã gémea que poderia tratar-se de uma burla. “Quem a veio buscar, ela conhecia, já devia ser habitual , ela sabia que ir regressar rápido. Ela confiou e tramou-a”, lamenta.
A mesma diz que o telemóvel foi encontrado numa praia em Sintra.
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Na manhã de terça-feira, dia 10 de outubro, a PJ deteve um homem suspeito de estar envolvido no desaparecimento da grávida.
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