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Irão condena ataque a hospital de Gaza e declara um dia de luto
O Irão condenou o ataque ao hospital anglicano de Gaza, que matou 500 pessoas segundo as autoridades palestinianas, e declarou o dia de hoje como de luto pelo “massacre e crime de guerra contra a humanidade”.
“As chamas do bombardeamento israelo-americano contra palestinianos inocentes tratados num hospital de Gaza devorarão os sionistas”, declarou o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, na terça-feira à noite.
“O Irão, como parte da nação islâmica, está de luto”, acrescentou, segundo noticiou hoje a imprensa iraniana, citada pela agência espanhola EFE.
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Israel e as milícias palestinianas acusam-se mutuamente pelo ataque ao hospital Al Ahli Araba, no norte da Faixa de Gaza, na terça-feira.
O grupo islamita Hamas acusou Israel de ter bombardeado o hospital, enquanto o exército israelita atribuiu a responsabilidade à milícia palestiniana Jihad Islâmica.
As autoridades de saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, disseram que morreram pelo menos 500 pessoas, no que poderá ser o ataque mais grave no enclave desde 2008.
O ataque ocorreu na véspera da chegada à região do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
O ataque foi criticado pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, e desencadeou a fúria na Cisjordânia ocupada por Israel e no estrangeiro.
No Irão, que apoia o Hamas, milhares de pessoas saíram à rua em Teerão durante a madrugada para protestar contra o bombardeamento do hospital, com gritos de “morte à América” e “morte a Israel”.
Israel e o Hamas estão em guerra desde 07 de outubro, quando operacionais do grupo palestiniano fizeram uma incursão sem precedentes em território israelita e mataram mais de 1.400 pessoas, segundo as autoridades de Telavive.
Israel respondeu com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza que mataram pelo menos três mil pessoas, de acordo com as autoridades palestinianas do enclave.
Há também a registar 12.500 feridos em Gaza e mais de 4.200 feridos em Israel.
Além dos bombardeamentos, Israel cercou e suspendeu os fornecimentos à Faixa de Gaza, um pequeno território onde vivem 2,3 milhões de pessoas e que é controlado pelo Hamas desde 2007.
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