Empreendedorismo
IPN abre candidaturas para dois programas de financiamento para apoiar empresas na utilização de tecnologia
O ESA Space Solutions Portugal, coordenado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, abriu candidaturas para dois programas de financiamento para apoiar empresas na utilização de tecnologia, dados e ativos da indústria espacial.
Aquele centro dedicado à transferência de tecnologia na área espacial em colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA) lançou dois programas de financiamento, o ESA BIC Portugal (rede de incubação) e o “Spark 4 Business” (programa de transferência de tecnologia), com as candidaturas a estarem abertas até 23 de outubro, revelou hoje o IPN, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
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O ESA BIC Portugal visa apoiar ‘startups’ que utilizem tecnologia e dados da indústria espacial em aplicações terrestres ou que desenvolvam tecnologia para o mercado espacial.
Neste programa de incubação destinado a empreendedores, jovens empresas, investigadores e estudantes, haverá um apoio financeiro de 50 mil euros ou um investimento de até 125 mil euros, em parceria com a Portugal Ventures, para os selecionados.
Segundo o IPN, a iniciativa permite incubar empresas no ESA BIC Portugal, alavancando ideias de negócio e ‘startups’ que utilizem dados e tecnologias espaciais.
O ESA BIC Portugal, que funciona desde 2014, já apoiou um total de 54 startups e foi responsável pela criação de mais de 150 postos de trabalhos.
Já o programa “Spark 4 Business” tem como objetivo apoiar empresas portuguesas que utilizam ativos espaciais para desenvolver novos produtos e serviços para mercados terrestres, em áreas como a saúde, transportes, energia, agricultura, ambiente ou segurança.
“Cada projeto receberá um financiamento máximo de até 25 mil euros e apoio do IPN no estudo da viabilidade financeira e técnica. As empresas selecionadas vão ainda beneficiar de um relacionamento direto com a ESA, o que irá fortalecer tanto o seu modelo de negócio, como a sua componente técnica/espacial”, sublinhou o IPN.
De acordo com a nota, estes dois programas de financiamento têm o apoio da ESA, da Agência Espacial Portuguesa e da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).
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