José Eduardo Simões chegou bastante atrasado à conferência de imprensa conjunta da Académica com a Queima das Fitas, momento que serviu para publicitar a parceria entre as duas entidades. Teve a gentileza de pedir desculpa. Desculpa aceite. O motivo do atraso parece ser grave. Problemas no Estádio. Inundações.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
O Presidente da Académica já está a tentar “perceber o que se passou com empresas de obras públicas”, pois será necessário efectuar uma intervenção no local.
Dirigindo-se à Câmara, proprietária do imóvel, que, segundo JES, não consegue fazer intervenções a tempo e horas, a Académica vai ter de a substituir, pois não quer ver as empresas do estádio a sofrer as consequências do mau tempo que por mais do que uma vez se fez sentir no Calhabé.
Segundo Simões, o que ocorreu perturbou a actividade nos estabelecimentos que a Académica instalou no Estádio Municipal de Coimbra. Alguns trabalhadores foram obrigados a conviver com a chuva a cair nos locais de trabalho, o que afectou a sua laboração.
“Vamos ver como está no Bingo”, disse, quando informava que os prejuízos maiores são no 2º piso, 3º piso. São situações gravíssimas, sintetizou.
José Eduardo Simões afirmou que os prejuízos são avultados, mas não quis quantificar o valor. Temos de reparar, “se a Câmara não consegue fazer, fazemos nós”.
O líder da AAC/OAF e da SDUQ, que é engenheiro e já acumulou a direcção da Briosa com a do Departamento Municipal de Administração do Território do município de Coimbra, tem a certeza de que o que se verificou se deve a problemas de construção do estádio, sobretudo no que diz respeito a juntas de dilatação e fez questão de explicar. (Veja o vídeo no Facebook do Notícias de Coimbra).
Momentos depois destas declarações de José Eduardo Simões, NDC interpelou Carlos Cidade, com quem o presidente da Académica disse já ter falado sobre o que aconteceu hoje.
Cidade, que tem poderes municipais nas áreas das obras e do desporto, rejeitou liminarmente quaisquer responsabilidade da Câmara Municipal de Coimbra. “Aquilo é um estádio. Um equipamento desportivo. Não é um estabelecimento comercial”. A responsabilidade da instalação de empresas no estádio é da Académica, concluiu o vereador, afastando a possibilidade da autarquia suportar os custos de reparação da estrutura.
Manuel Machado ainda não comentou este caso, preferindo tecer um comentário genérico: “A preocupação hoje, e sempre, é proteger pessoas e bens. Foi ativado o dispositivo de Proteção Civil de emergência e estamos no terreno.”
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
