Polícias
Inspetores da Polícia Judiciária vão ter pela primeira vez código deontológico
Os inspetores da Polícia Judiciária vão ter um código deontológico, tal como já acontece para os elementos da PSP e GNR, que estabelece um conjunto de normas relacionadas com comportamentos e respeito pelos direitos humanos, foi hoje aprovada pelo Governo.
O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução que estabelece o código deontológico dos trabalhadores das carreiras especiais e subsistentes da Polícia Judiciária.
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Na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros, a ministra da Justiça afirmou que “pela primeira vez” foi aprovado um código deontológico para a PJ que estabelece um conjunto de normas que “dizem respeito aos comportamentos, obrigações profissionais, princípios de ética, transparência, imparcialidade, integridade, mas também de humanismos pelo respeito dos direitos humanos”.
Catarina Sarmento e Castro acrescentou que “este código deontológico já existia para o serviço policial no âmbito da PSP e GNR” e “vai muito ao encontro dessas normas já estabelecidas” para a Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana.
“Tem a ver com o respeito pelos direitos humanos, com as questões da integridade, respeito pelos valores que devem presidir ao exercício da função policial, como a proporcionalidade no uso dos meios e da força”, disse.
O Conselho de Ministros também aprovou uma proposta de lei, a submeter à Assembleia da República, que autoriza o Governo a aprovar o estatuto disciplinar dos trabalhadores das carreiras especiais e subsistentes da Polícia Judiciária.
A ministra referiu que este estatuto disciplinar vem na sequência do novo estatuto que foi aprovado em 2019 e entrou em vigor a 2020, sendo agora importante atualizar este documento.
Catarina Sarmento e Castro sublinhou que esta proposta é um pedido de autorização, o que significa que ainda vai ser discutido com os sindicatos, publicada uma versão no boletim de trabalho e emprego e só mais tarde é que é possível ter uma versão mais acabada.
“Isto ainda é um pedido de autorização à AR para que o Governo possa legislar porque a lei assim o prevê nesta matéria”, precisou, destacando que o Governo tem vindo prestar “particular atenção à PJ e à sua atividade”, designadamente ao reforço dos efetivos nas áreas da criminalidade económico-financeira, corrupção e cibercriminalidade”.
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