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Iniciativa Liberal assegura que não se deixa intimidar e propõe fim do dia de reflexão

Notícias de Coimbra com Lusa | 10 meses atrás em 03-02-2024

O presidente da IL, Rui Rocha, assegurou que os liberais não se deixam intimidar e rejeitam qualquer consequência de apresentar hoje o programa eleitoral às legislativas, apesar de contrariar a CNE, propondo a abolição do dia de reflexão.

Rui Rocha falou aos jornalistas à chegada da apresentação do programa eleitoral do partido às eleições legislativas de 10 de março, no Capitólio, em Lisboa, um evento que esteve no centro da polémica depois de a Comissão Nacional de Eleições (CNE), em resposta à agência Lusa, ter considerado “propaganda proibida pela lei”, uma vez que decorre no dia de reflexão das regionais dos Açores.

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“Não tememos nenhuma consequência porque nós fizemos um pedido de parecer à CNE. Esse pedido de parecer foi claro no sentido de que este tipo de atividade era possível desde que não acontecesse no território dos Açores e portanto essa é a única decisão oficial que nós conhecemos”, afirmou.

De acordo com o presidente da IL, esta deliberação só foi conhecida pelo partido pela comunicação social, assegurando que não houve qualquer notificação nesse sentido da proibição e que “o que vale é ata que regista que esta ação é admissível.

“É verdade que há outros partidos com iniciativas partidárias hoje em todo o continente. Estamos muito tranquilos e nós nunca nos deixamos intimidar”, enfatizou.

Rui Rocha adiantou ainda que uma das medidas inscritas no programa eleitoral é precisamente a abolição do dia de reflexão.

“Num ano em que se celebra o cinquentenário do 25 de Abril e em que coisas anacrónicas como os dias de reflexão e estas tentativas de limitar a nossa liberdade política e de expressão devem-nos fazer refletir sobre o caminho que devemos seguir agora neste cinquentenário”, considerou.

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Na opinião do líder da IL, esta apresentação do programa é “um exercício de liberdade individual, liberdade política e liberdade de imprensa”.

“Eu quero agradecer a todos os que não se deixaram intimidar e dizer que apesar de tudo o mais importante são mesmo as nossas propostas e as nossas soluções para Portugal e é isso em que estamos focados: no nosso programa, em transformar Portugal e em trazer mais liberdade para Portugal”, disse, referindo ainda há outros partidos com iniciativas partidárias hoje em todo o continente.

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