Autárquicas
Independentes criticam falta de mecanismos para integrar imigrantes em Coimbra
O candidato à Assembleia Municipal de Coimbra pelo movimento Cidadãos por Coimbra alertou hoje que “não há mecanismos suficientes” para integrar comunidades estrangeiras no concelho.
O professor universitário José Reis defendeu que seria “fácil haver mecanismos suficientes” para a integração dos imigrantes no concelho, considerando que a integração “nunca foi uma prioridade política” do município.
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“Há espaços e há tradutores, mas não são utilizados”, frisou o candidato à Assembleia Municipal, no final do debate “Coimbra à escuta das comunidades imigrantes”, com a apresentação dos manifestos do movimento em ucraniano, russo e braile.
José Reis afirmou à agência Lusa que “há um défice democrático de participação” das comunidades imigrantes por haver “falta de atenção” para a questão, sublinhando que a iniciativa de hoje “instiga ao voto”.
Olga Denysova, presidente da Associação de Imigrantes da Europa de Leste de Coimbra, que participou no debate, afirmou que “a maioria dos imigrantes de Leste têm nacionalidade portuguesa e podem votar”, contudo “não sabem como funciona”.
“Há vontade dessas pessoas em participarem”, frisou Olga Denysova, alertando para o facto de os Cidadãos por Coimbra serem “a única candidatura que pediu uma tradução do seu manifesto à associação”.
José Reis, ao encerrar o debate, afirmou que “a tradução do manifesto é um momento de grande simbolismo”, considerando que Coimbra “não está à altura dos seus cidadãos”.
“É central haver participação, envolvimento e cidadania para uma cidade em que seja bom viver”, concluiu.
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