Coimbra
Incêndios: Coimbra estreia seis câmaras de videovigilância; três já estão ativas
A região de Coimbra estreia, este ano, seis câmaras de videovigilância, três das quais já ativas, anunciou hoje o comandante operacional distrital (Codis), na apresentação do dispositivo de prevenção e combate a incêndios rurais.
Na apresentação virtual aos jornalistas, Carlos Luís Tavares explicou que as três câmaras de videovigilância, instaladas pela comunidade intermunicipal da Região de Coimbra (CIM/RC), estão já ativas em Cantanhede (Murtede), Penacova (Serra da Aveleira) e Mealhada, esta na Cruz Alta, na Mata Nacional do Bussaco.
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“O ‘upgrade’ deste dispositivo, uma melhoria muito significativa, é o sistema integrado de videovigilância para a prevenção de incêndios florestais na comunidade intermunicipal da Região de Coimbra”, disse o comandante distrital de operações de socorro.
Carlos Tavares frisou que a videovigilância florestal “era um desejo do comando distrital”, que foi satisfeito pela CIM/RC: “É uma mais-valia na deteção, mas também no apoio à decisão”, sublinhou.
“Vamos conseguir acompanhar e monitorizar os nossos incêndios, no âmbito do combate. Com esta importante ferramenta, conseguimos despachar mais ou menos meios consoante o que estamos a visualizar”, indicou o Codis.
Neste momento, estão já três torres de vigia com videovigilância em funcionamento, na zona central da Região de Coimbra, abrangendo os concelhos de Cantanhede, Mealhada, Mortágua, Coimbra, Vila Nova de Poiares, Penacova e Lousã e parte de Montemor-o-Velho, Miranda do Corvo, Condeixa-a-Nova e Arganil.
A partir de julho, serão mais três e no próximo ano mais 14 torres de vigia, para um total de 20 infraestruturas de videovigilância a funcionar em 2022.
O dispositivo terrestre do distrito de Coimbra, hoje apresentado, compreende, entre maio e outubro, um total de 1.850 operacionais (1.780 bombeiros e 70 elementos de comando). Desde dia 15, estão de prevenção 194 bombeiros com 43 veículos de combate a incêndios e quatro elementos de comando, sendo que na fase mais crítica, em agosto, os meios sobem para 330 bombeiros, 72 veículos e seis elementos de comando.
Quanto ao dispositivo aéreo e terrestre de ataque inicial da GNR, o distrito de Coimbra conta com 69 militares, 11 veículos e três helicópteros ligeiros: dois destes meios aéreos estão já disponíveis – um permanente instalado na Lousã e outro, desde dia 15, no aeródromo de Cernache – estando ainda previsto um terceiro helicóptero na Pampilhosa da Serra, entre 01 de junho e 15 de outubro.
Para ataque ampliado, o aeródromo de Cernache, perto de Coimbra, recebe a 01 de junho e até 31 de outubro, dois aviões anfíbios Fire Boss.
Outros meios hoje divulgados incluem, na vigilância e deteção, 12 agentes policiais e dois veículos da PSP em Coimbra e na Figueira da Foz, 61 militares e 24 veículos do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR e ainda a rede distrital de postos de vigia (a rede primária, em funcionamento desde dia 7, com sete postos a que se junta, a 29 de junho, a rede secundária com mais 12), para um total de 76 elementos de vigia.
O dispositivo integra, ainda, dez máquinas de rasto e meios do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) com 35 equipas de sapadores florestais, uma brigada de sapadores florestais da CIM/RC, sete equipas nas Matas Nacionais e Áreas Protegidas e três equipas terrestres da Afocelca, num total de 221 elementos.
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