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Incêndio no aeroporto: António Ataíde fica sem carro. Admite comprar bicicleta elétrica para se deslocar

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 6 dias atrás em 12-09-2024

Imagem: António Ataíde / Facebook

O incêndio no Prior Velho, em Loures, a 16 de agosto, reduziu a cinzas mais de 200 carros. Para além do rasto de destruição deixou um prejuízo de milhões de euros.

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O fadista António Ataíde, de 56 anos, partilhou nas redes sociais que é um dos lesados deste incêndio. Mostrou-se desgostoso com toda esta situação. O artista de Coimbra, que ficou conhecido por ter participado no The Voice Portugal, pondera agora comprar uma bicicleta elétrica para se deslocar para o trabalho, na Figueira da Foz, onde é coordenador de um centro de acolhimento de crianças e para casa, em Montemor-o-Velho.

Numa entrevista ao Correio da Manhã, recorda aquele dia que jamais esquecerá. Tinha deixado o carro naquele parque porque viajou até Dublin, na Irlanda. “Vinha desejoso de entrar no meu carro e vir embora […] e de comer algo mais português […] quando me ligaram e disseram, de forma muito tranquila, que o meu carro tinha tido um acidente”, que tinha ardido, e aconselharam-no a usar os “próprios meios” que depois iria ser “ressarcido”.

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“É um euro milhões ao contrario, é um azar, àquele dia e àquela hora”, recorda triste, acrescentando que o seu automóvel, um Skoda Fabia, já tinha alguns anos, mas gostava dele. De repente, “vejo-me privado de um bem essencial para a minha vida no dia a dia, ainda mais porque vivo a 20 km do meu trabalho”.

“Estou a pensar numa bicicleta elétrica para resolver para já a minha situação”, afirma.

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Recorde-se que António Ataíde já tinha deixado uma mensagem no seu Facebook: “Procuro outros lesados deste incêndio! Infelizmente quando cheguei de viagem no domingo descobri que o meu carro estava entre os 200 incendiados. Vergonhosamente, passado 3 dias, ainda não tive qualquer resposta da empresa aeroportoparque.com”.

Revoltado com a situação afirma que “vivemos num País onde a impunidade continua a dominar”. “Se não nos juntarmos todos, ficaremos todos a arder também! Por favor, divulguem para que nos possamos unir de forma a combater pelo que é nosso! Nunca na vida pensei poder passar por tal situação!”, lamenta.

“E ao que parece o Parque nem estava licenciado e as seguradoras preparam-se para nada nos dar! Quem souber de alguém nas mesmas circunstâncias que eu, por favor, faça que essas pessoas se juntem a mim nesta luta! (por mensagem privada) Obrigado!”, conclui.

Numa outra publicação, conta que já foi criado um grupo de Whatsapp para os lesados.

Os lesados lamentam a falta de apoio da empresa aquando do sinistro, bem como os problemas de comunicação. Muitos deles não têm seguro contra todos os riscos nos seus carros e sofrem diariamente com a privação do seu meio de deslocação.

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