“A primeira aguardente de medronho com certificação internacional” pertence à empresa Medronhalva, referiu, ao Notícias de Coimbra, Carlos Fonseca, um dos sócios da empresa com sede em São Pedro de Alva, Penacova.
A apresentação e degustação da “Imperatriz do Medronheiro”, bem como da marca “Terras de Mondalva ” decorreu, na tarde desta sexta-feira, 13 de outubro, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
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“A garrafa deste néctar é inspirada na borboleta do medronheiro”, salienta o responsável, sublinhando que “o primeiro lote tem 1143 garrafas. O preço é de 40 euros” e podem ser adquiridas no site Terras de Mondalva ou em alguns hipermercados.
A Medronhalva dedica-se “à valorização do medronheiro e da sua cultura, gerindo atualmente cerca de 20 hectares de medronhal certificado”, conta o professor de Biologia sublinhando que a produção “é pautada por elevados patamares de exigência e rigor sob o ponto de vista da sua sustentabilidade ambiental, económica e social”.
Em 2013, este produtor criou a Medronhalva, com propriedades nas encostas sobranceiras ao rio Alva, afluente do Mondego, que passaram a constituir o primeiro medronhal do mundo para produção de fruto a obter um certificado florestal.
O projeto está implementado na Região das Beiras, caracterizada pelo Mestre Orlando Ribeiro como “(…) um vasto planalto rodeado de montanhas”, “(..) uma plataforma com os cimos abrangidos pelo mesmo plano, abaixo do qual se abrem os sulcos do Mondego e seus tributários (Dão, Alva e Ceira)”.
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Carlos Fonseca lembrou, ainda, os incêndios de 2017 que consumiram os 20 hectares de medronhal e por isso esta aguardente é hoje um renascer das cinzas.
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