Portugal
Idosa cremada por engano
Uma mulher, de 92 anos, morreu em Portimão, no dia 20 de agosto. Tinha dito à família que não queria ser cremada ou enterrada, pois era seu desejo ficar junto dos filhos, em jazigo.
Contudo, o seu corpo acabou por ser trocado pelo de uma outra mulher e foi cremado num cemitério em Lisboa), na sexta-feira passada.
A troca ocorreu no Gabinete Médico Legal de Portimão, onde os corpos das duas mulheres deram entrada, tendo as respetivas pulseiras identificativas sido trocadas, revela o Correio da Manhã.
Quando o procurador do Ministério Público deu autorização no sábado para a libertação do corpo da nonagenária, este já tinha sido reduzido a cinzas.
A família não se conforma e tenciona apresentar queixa contra o Instituto de Medicina Legal.
“Aconteceu tudo o que ela não queria e isso deixou-nos a todos em choque”, revelou ao jornal uma familiar, que confirmou a intenção da família de “agir judicialmente”.
O outro corpo, também cremado em Lisboa, era de uma mulher, de 69 anos, soube aquele órgão de comunicação.
O Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) assumiu o erro ao Correio da Manhã “e revelou que mandou instaurar um inquérito interno urgente. Apresentou um pedido formal de desculpas às famílias e dispôs-se a custear os funerais e o envio das cinzas. Numa primeira análise, ter-se-á tratado de um erro humano lamentável no cumprimento dos procedimentos e do protocolo”, pode ler-se.
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