A atribuição das letras A e B ‘as listas concorrentes ‘a Concelhia da Figueira da Foz do PS está a gerar controvérsia no partido.
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O episódio é comum ao processo eleitoral figueirense das Mulheres Socialistas, cujo duelo é disputado por Clarisse Oliveira, que reclama, e Susana Monteiro.
Miguel Pereira, opositor de Raquel Ferreira no duelo pela liderança concelhia do PS/Figueira, reivindica a letra A. A opositora dele diz ter cumprido o regulamento eleitoral.
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Bancário e dirigente sindical, ele acaba de recorrer para a Comissão Federativa de Jurisdição do PS/Coimbra, tal como Clarisse Oliveira.
Pereira, que depositou a sua lista na sede distrital do partido, alega ter-se antecipado ‘a camarada, cujo elenco ela diz ter sido entregue ‘a Mesa Concelhia socialista Figueirense.
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Todas as candidaturas estão aceites e as instruções emitidas pela sede nacional do partido contribuíram para o imbróglio na medida em que delas consta o dever de remeter cópias das listas ‘a Federação distrital.
Miguel Pereira, que associa “intolerável falta de e’tica” ‘a alegada conduta da deputada, inscreve o seu combate numa “luta por ideais”.
Segundo ele, o documento a atestar a entrega da lista da opositora ‘a Mesa do PS/Figueira não está subscrito por qualquer dirigente partidário.
Raquel Ferreira contrapõe que a atribuição das letras segue a ordem de entrada das candidaturas naquele órgão.
De acordo com o candidato, uma funcionária do partido em Coimbra certificou -se, a pedido de Raquel Ferreira, junto de José Igle’sias, que a letra A cabia ‘a lista de Miguel Pereira.
Neste contexto, a candidata invoca a obrigatoriedade de entrega de cópia ‘a Federação como motivo para ter prevalecido o hipotético equívoco.
O assunto resolver-se-ia se a Mesa socialista figueirense sorteasse, agora, a atribuição das letras A e B, mas o distanciamento entre as partes já não permite tal saída airosa.
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