Três jovens da Madeira tinham acabado de sair de uma discoteca, no Porto, pelas 6:00, quando foram abordados por dois homens. Foram cercados e um dos ladrões exigiu que entregassem os telemóveis.
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Mas uma das vítimas, temendo o roubo, começou a correr e fugiu do local. Deixando para trás dois amigos que viveram 6 horas de terror.
Com a ameaça de um objeto similar a uma arma de fogo e uma faca, foram forçados a ir com os assaltantes até a um local onde foram enfiados dentro de um buraco existente numa parede. Enquanto um ficou a vigiar, o outro foi levantar 700 euros dos cartões bancários.
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Tudo aconteceu em 2023. “Um dos ladrões – o que fez os levantamentos em dinheiro -, de 29 anos, acabou detido pela PJ. Está com a medida de coação de obrigação de permanência numa comunidade terapêutica, vigiado por uma pulseira eletrónica, e foi acusado de três crimes de roubo (um deles simples, na forma tentada), dois de abuso de cartão de garantia (um tentado) e dois de sequestro. Vai ser julgado em breve”, descreve o Correio da Manhã.
A acusação indica que os jovens só foram libertados pelas 12:00. Após terem estado enfiados no buraco, as duas vítimas foram levadas para uma das habitações do bairro e ficaram retidos mais 5 horas – isto enquanto os ladrões consumiam droga. Quando foram libertados, o arguido que ainda não foi detido mostrou-lhes o percurso para o metro.
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No dia seguinte aos crimes, o ladrão que foi detido ainda tentou efetuar por duas vezes o pagamento de um serviço de táxi com o cartão de uma das vítimas, mas sem sucesso, pode ler-se.
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