Portugal

Homem nos Cuidados Intensivos após mordedura de cobra

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 21-04-2021

Um homem de 60 anos foi hoje internado na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Abrantes em estado grave, mas estável, depois de ter sido mordido por uma

 Um homem de 60 anos foi hoje internado na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Abrantes em estado grave, mas estável, depois de ter sido mordido por uma víbora-cornuda, na aldeia de Santa Margarida, Constância.

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Em declarações à Lusa, o comandante dos bombeiros voluntários de Constância (Santarém), Marco Gomes, adiantou que na terça-feira foi dado um alerta de socorro para um homem que “andava a arrancar ervas e a cuidar do jardim” quando foi mordido por uma cobra num braço.

O homem, acrescentou Marco Gomes, foi transportado ao Hospital de Abrantes, “com muitas dores e grande inchaço”, para acompanhamento médico e vigilância previsível de 72 horas.

Sem adiantar pormenores, fonte hospitalar confirmou à Lusa que o estado de saúde do homem, que ficou na terça-feira internado na enfermaria daquela unidade hospitalar do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) em acompanhamento e observação da evolução clínica, agravou-se hoje, tendo sido “internado nos cuidados intensivos”.

Ainda segundo o comandante dos bombeiros voluntários de Constância, após análise da espécie e registo fotográfico de cobra, abatida no local, e depois de chamado o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), “chegou-se à conclusão que era uma víbora-cornuda, uma espécie não muito habitual na zona, sendo o seu ‘habitat’ em serras e zonas mais rochosas e que habitualmente não ataca se não se sentir ameaçada”.

“O homem, ao estar a arrancar as ervas no jardim de sua casa, deve ter tocado na cobra e esta atacou, sentindo-se ameaçada”, disse, acrescentando que se tratava de um ‘exemplar juvenil’, com cerca de 15 centímetros.

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Marco Gomes adiantou ainda que “as víboras cornudas têm em média 50 centímetros na idade adulta” e que nunca tinha acontecido um caso de mordidela com estas cobras na zona.

O comandante dos bombeiros voluntários alertou, por isso, para a importância dos cuidados a ter aquando de uma mordidela deste género ou uma picadela de uma abelha, “situações que podem causar um choque anafilático” devido ao veneno tóxico na corrente sanguínea.

“Quando acontece uma situação destas o melhor é a pessoa manter a calma, não se enervar e evitar mexer-se para não espalhar o veneno no corpo e ser imediatamente assistido, sendo que, excecionalmente, pode representar risco de vida, nomeadamente em crianças”, notou.

A víbora-cornuda tem uma cabeça triangular com um apêndice na zona nasal, o que levou a serem denominadas por cornudas. Tem predominância em Portugal e Espanha e os efeitos da sua mordidela podem durar de um a três dias. A Organização Mundial de Saúde aconselha vigilância durante 72 horas após a ocorrência.

 

Em declarações à Lusa, o comandante dos bombeiros voluntários de Constância (Santarém), Marco Gomes, adiantou que na terça-feira foi dado um alerta de socorro para um homem que “andava a arrancar ervas e a cuidar do jardim” quando foi mordido por uma cobra num braço.

O homem, acrescentou Marco Gomes, foi transportado ao Hospital de Abrantes, “com muitas dores e grande inchaço”, para acompanhamento médico e vigilância previsível de 72 horas.

Sem adiantar pormenores, fonte hospitalar confirmou à Lusa que o estado de saúde do homem, que ficou na terça-feira internado na enfermaria daquela unidade hospitalar do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) em acompanhamento e observação da evolução clínica, agravou-se hoje, tendo sido “internado nos cuidados intensivos”.

Ainda segundo o comandante dos bombeiros voluntários de Constância, após análise da espécie e registo fotográfico de cobra, abatida no local, e depois de chamado o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), “chegou-se à conclusão que era uma víbora-cornuda, uma espécie não muito habitual na zona, sendo o seu ‘habitat’ em serras e zonas mais rochosas e que habitualmente não ataca se não se sentir ameaçada”.

“O homem, ao estar a arrancar as ervas no jardim de sua casa, deve ter tocado na cobra e esta atacou, sentindo-se ameaçada”, disse, acrescentando que se tratava de um ‘exemplar juvenil’, com cerca de 15 centímetros.

Marco Gomes adiantou ainda que “as víboras cornudas têm em média 50 centímetros na idade adulta” e que nunca tinha acontecido um caso de mordidela com estas cobras na zona.

O comandante dos bombeiros voluntários alertou, por isso, para a importância dos cuidados a ter aquando de uma mordidela deste género ou uma picadela de uma abelha, “situações que podem causar um choque anafilático” devido ao veneno tóxico na corrente sanguínea.

“Quando acontece uma situação destas o melhor é a pessoa manter a calma, não se enervar e evitar mexer-se para não espalhar o veneno no corpo e ser imediatamente assistido, sendo que, excecionalmente, pode representar risco de vida, nomeadamente em crianças”, notou.

A víbora-cornuda tem uma cabeça triangular com um apêndice na zona nasal, o que levou a serem denominadas por cornudas. Tem predominância em Portugal e Espanha e os efeitos da sua mordidela podem durar de um a três dias. A Organização Mundial de Saúde aconselha vigilância durante 72 horas após a ocorrência.

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