Um homem, alcoolizado, que tentava proteger a sua habitação de um incêndio, foi condenado a pagar uma multa e está proibido de conduzir durante quatro meses.
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Naquele dia, organizou um lanche em casa onde juntou a família. Ao final da tarde daquele sábado de março de 2024, apercebeu-se da queimada que decorria num terreno contíguo ao seu.
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O vendedor de materiais de construção “colocou bidões de água no carro e conduziu até junto das chamas, onde já se encontrava uma patrulha da GNR de Leiria”. Quando saiu do carro, um dos militares fez-lhe o teste e acusou uma taxa de 2,16 gramas de álcool por litro de sangue, ou seja, mais de cinco vezes superior ao permitido por lei, escreve o Correio da Manhã.
Foi condenado pelo crime de condução em estado de embriaguez. “Vai ter de pagar uma multa de 444 euros e está proibido de conduzir veículos motorizados durante quatro meses”, refere o jornal.
O arguido confessou os factos e explicou que “apenas conduziu por se ter visto confrontado com uma situação que representava perigo iminente para a sua integridade física e de terceiros”.
O arguido não aceitou a condenação, alegando que, “não obstante se encontrar embriagado”, agiu “ao abrigo do direito de necessidade”, mas o Tribunal da Relação de Coimbra manteve a decisão.
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