O helicóptero que caiu hoje no rio Douro, em Lamego, partiu-se em duas partes e os corpos de dois militares foram localizados junto à cauda da aeronave, disse o comandante da Zona Marítima do Norte, Silva Lampreia.
“A aeronave partiu-se em duas partes e os outros dois [ocupantes que ainda não tinham sido detetados] foram encontrados junto à cauda da aeronave para jusante da posição onde ela caiu”, explicou o comandante da Marinha, num ponto de situação à comunicação social feito pelas 19:00.
Dos cinco militares da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) da GNR que estavam dentro do helicóptero acidentado falta localizar um. Dois deles foram encontrados dentro do aeronave e, os outros dois junto à cauda do aparelho.
Os militares são naturais desta região do sul do rio Douro e têm todos na casa dos 30 anos.
O comandante falava aos jornalistas numa unidade hoteleira do concelho de Lamego, distrito de Viseu, onde também estiveram o primeiro-ministro e a ministra da Administração Interna e onde familiares das vítimas estão a receber apoio psicológico por parte de equipas do INEM e da Polícia Marítima.
Silva Lampreia adiantou ainda que as operações de busca dentro de água vão prolongar-se até às 21:00 e, se não for localizado o quinto militar, elas serão retomadas no sábado assim que houver luz do dia para a realização das operações de mergulho.
“Mas o nosso objetivo e a nossa prioridade é encontrar hoje”, frisou.
Silva Lampreia realçou que a falta de visibilidade está a dificultar as operações de mergulho.
“Todavia estamos com técnicas de mergulho adequadas para as operações”, frisou, acrescentando que a profundidade a que decorrem os trabalhos é na ordem dos seis metros.
O helicóptero caiu no rio Douro pelas 12:50, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando seis passageiros, nomeadamente um piloto e uma equipa de cinco de cinco militares da UEPS que regressava do combate a um incêndio no concelho de Baião.
O piloto da aeronave saiu pelos próprios meios e foi resgatado por uma embarcação de recreio, estando sob observação no Hospital de Vila Real.
No local estão, segundo Silva Lampreia, estão 115 operacionais, 39 viaturas, cinco embarcações e um drone.
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