Justiça
Guarda prisional que matou Claudisabel confessa que bebeu do almoço à noite no dia do acidente fatal
Imagem: Facebook
O guarda prisional que esteve envolvido no acidente que matou a cantora Claudisabel assumiu em tribunal “ter estado o dia todo de 18 de dezembro de 2022, praticamente, a consumir bebidas alcoólicas, desde o almoço até às 0:00, do dia 19 de dezembro”, pode ler-se na sentença que condenou o arguido a uma pena suspensa de três anos de prisão por homicídio negligente e condução de veículo em estado de embriaguez.
Na decisão, a que o Correio da Manhã teve acesso, refere ainda que o condutor “sabia que ia a conduzir com excesso de álcool”. Recorde-se que acusou uma taxa de álcool no sangue de 1,98 g/l.
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Mencionou que tinha dormido, na noite anterior, somente quatro horas, considerando que é guarda prisional e o seu organismo está habituado a dormir um número escasso de horas.
O tribunal provou que a artista mexeu pela última vez no telemóvel 13 minutos antes de o embate ocorrer e a chamada com a sua mãe (mais de 45 minutos) foi realizada em alta-voz. “Seguia a uma velocidade inferior a 60 km/h”. Após o embate, Claudisabel “foi projetada do carro, sofreu várias lesões na cabeça e pescoço, tendo tido morte imediata”, pode ler-se naquele jornal.
O acidente aconteceu na madrugada de 19 de dezembro de 2022 na A2, na zona de Alcácer do Sal.
O tribunal revela que “não foi possível concluir o motivo pelo qual Claudisabel conduzia apenas à velocidade de 59 km/h” e o motivo pelo qual “não fazia uso do cinto de segurança”, descreve o relatório do Núcleo de Investigação de Crimes de Acidentes de Viação (NICAV).
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