Educação

Greve nas Escolas Portuguesas com adesão quase total

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 dias atrás em 28-03-2025

Imagem: https://depositphotos.com/pt

A greve de dois dias dos docentes em quatro Escolas Portuguesas, que hoje termina, teve “uma adesão quase total”, segundo o sindicato que a convocou e que ameaça novas formas de luta após a interrupção da Páscoa.

A paralisação nas Escolas Portuguesas de Timor-Leste, Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe foi convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P) pela “equidade de condições laborais entre docentes”.

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Segundo Daniel Martins, da organização sindical, a adesão dos docentes afetados, que são os de quadro-escola e os contratados, é “quase total”.

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“Não nos surpreende, porque esta greve vem na sequência da greve de cinco dias em Luanda, em final de fevereiro, com uma adesão quase total, e na altura houve solidariedade manifestada através de cartazes e fotografias por parte das outras escolas”, disse.

Em causa a “continua falta de resposta do Governo sobre a legislação que tarda em sair” e que o executivo diz não ter agora, com um Governo em gestão, forma de acelerar.

Os docentes contratados e os dos quadros das Escolas Portuguesas no Estrangeiro enfrentam “condições laborais inferiores às dos colegas em Portugal e dos seus colegas de escola que se encontram em mobilidade estatutária”, apontou o sindicato.

“Temos visto o Governo a tomar decisões mais relevantes em termos orçamentais do que esta”, adiantou Daniel Martins.

Hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, garantiu que as autoridades querem resolver os problemas que causaram esta greve, mas admitiu estar limitado por ser um Governo em gestão.

“Sinceramente só posso dizer que a nossa vontade de resolver os problemas é total, portanto vamos trabalhar para isso”, disse o chefe da diplomacia portuguesa, depois de uma visita à Escola Portuguesa de Macau.

O S.TO.P vai avançar com plenários com os trabalhadores destas escolas que já manifestaram de voltar à luta após a interrupção da Páscoa, disse Daniel Martins.

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