Coimbra

 Governo promete mais máquinas para combate a incêndios na Serra do Açor

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 27-07-2018

 

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  O parque de máquinas de combate a incêndios da Serra do Açor será reforçado em 2019 no âmbito da reprogramação dos fundos europeus do Portugal 2020, disse hoje o secretário de Estado da Proteção Civil.

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Ao intervir em Penacova, após ter visitado uma exposição de máquinas de prevenção e combate a fogos rurais, numa iniciativa da Associação de Desenvolvimento Regional da Serra do Açor (ADESA), que reúne seis concelhos do distrito de Coimbra (Penacova, Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua), José Artur Neves assegurou que esta organização multimunicipal tem condições para ser contemplada com ajudas comunitárias do Programa Nacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

No final da sessão, o governante salientou à agência Lusa a importância de promover um trabalho conjunto na área da proteção civil, designadamente na prevenção e combate aos incêndios rurais, “numa lógica intermunicipal, com que se ganha escala” e que permite mais eficácia na ação.

A necessidade de obter apoio financeiro da Administração Central para renovar e garantir maior operacionalidade ao parque de máquinas da ADESA foi defendida por diversos responsáveis locais, como a presidente da associação e da Câmara Municipal de Góis, Maria de Lurdes Castanheira.

Este conjunto de meios de utilização partilhada por seis municípios “deve ser integrado no dispositivo nacional” de proteção civil, preconizou.

A autarca do PS, que cumpre um terceiro mandato na Câmara de Góis, evitou fazer mais um pedido ao Governo, observando que “já lá vai o tempo do chapéu na mão”.

Na sua opinião, cabe ao executivo de António Costa disponibilizar meios financeiros “para renovar um pouco o parque de máquinas” da ADESA, coordenada por António Catela, antigo presidente social-democrata da Junta de Freguesia de São Paio do Mondego, no concelho de Penacova, que também usou da palavra.

Anualmente, o funcionamento do parque de máquinas da ADESA envolve custos na ordem dos 300 mil euros, suportados apenas pelos municípios associados, embora esses meios sejam frequentemente requisitados pelo Estado e por outras autarquias da região.

“Este é um modelo que me agrada e que partilho”, afirmou José Artur Neves, ao elogiar a ação da ADESA, numa “lógica integrada que tem dado bons resultados”.

Na sequência da reprogramação do Portugal 2020, serão disponibilizados sete milhões de euros de financiamento comunitário para aquisição de máquinas de arrasto, através do POSEUR, a que podem candidatar-se as comunidades intermunicipais (CIM) e entidades multimunicipais, como a ADESA, disse.

“Defendo que a ADESA tenha também” essa possibilidade, sublinhou José Artur Neves.

Segundo as suas previsões, Portugal “terá dentro de pouco tempo uma outra resposta” mais eficaz na área da proteção civil, com enfoque na resolução dos problemas da floresta e na prevenção e combate aos incêndios.

O secretário de Estado da Proteção Civil rejeitou “capelinhas daqui e de acolá” no setor e defendeu que a Autoridade Nacional de Proteção Civil deve ser dotada de “um corpo de profissionais que atravesse todos os governos”, sem necessitar de “uma barriga de aluguer”, como considerou a Escola Nacional de Bombeiros.

Intervieram ainda no programa Humberto Oliveira, presidente da Câmara de Penacova, o vereador Vasco Santos, Vasco Viseu, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários locais, e o vice-presidente da CIM da Região de Coimbra, José Carlos Alexandrino, que é também presidente da Câmara de Oliveira do Hospital.

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