Governo
Governo prevê legislativas com 380 mil confinados
O Governo prevê que nas eleições legislativas de janeiro haja um número de cidadãos confinados semelhante ao das últimas presidenciais, cerca de 380 mil, avançou hoje a ministra da Administração Interna.
“Nós estamos convencidos, neste momento, de que provavelmente teremos na altura das eleições mais ou menos o mesmo nível de pessoas confinadas que tivemos nas últimas presidenciais, em que havia um universo de 383.346 cidadãos confinados”, disse Francica Van Dunem, em declarações aos jornalistas nas instalações do ministério, em Lisboa.
Estes dados foram adiantados pela governante, depois de se reunir com os partidos com assento parlamentar sobre as condições para o exercício do voto nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro.
“Relativamente a esse universo houve uma percentagem muito pequena de pessoas que requereram o voto domiciliário, cerca de 4%, isso dá um número na ordem dos sete mil”, afirmou.
Van Dunem começou por dizer que “entre 02 e 08 de janeiro o número médio de pessoas confinadas foi de 428.644”, mas que as novas regras definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) – a redução do período de isolamento e a revisão do conceito de contacto de risco – “em princípio, tenderão a reduzir em 30% o peso de pessoas confinadas por estarem infetadas, e em cerca de 19% o peso de pessoas confinadas por serem contactos de risco”.
A governante disse ainda que saiu da reunião do Infarmed a ideia de que o país atingiria o pico de infeções pela nova variante Ómicron “ou na semana passada ou nesta semana”.
“Mesmo admitindo que não seja assim, que haja mais algum tempo, nós provavelmente na altura das eleições estaremos já na fase descendente. A experiência colhida de outros países que tiveram esta variante antes de nós aponta no sentido de que a uma subida exponencial, atingido o pico, se segue também uma queda abrupta”, explicou.
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