Coimbra

Governo admite que não será fácil mexer na Água

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 09-02-2016

O Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins explicou, numa reunião com o Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC), a organização do Ministério e as linhas mestras da política do Governo para a área do Ambiente com especial ênfase no sector das Aguas e Saneamento e Gestão de Riscos Naturais.

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Após ouvir as preocupações dos Autarcas, o governante prometeu regressar dentro de 15 dias, se necessário, para recolher contributos.

Os Municípios da CIM Região de Coimbra adiantam que estão atentos ao processo de reversão da fusão das empresas no setor da água e defendem, entre outras, a análise dos preços, de modo a ajustar o que é cobrado à realidade dos consumos.

No encontro de trabalho com o Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, foram, ainda, analisadas, de acordo com a nota de imprensa que a CIM RC enviou a NDC, as consequências das alterações introduzidas no setor pelo anterior Governo, sobretudo a criação das Aguas do Centro Litoral, resultado da fusão das Aguas do Mondego com os sistemas da Ria (Aveiro) e Lis (Leiria.

Além das questões relacionadas com o abastecimento em alta e em baixa, os presidentes e vereadores dos 19 Municípios da CIM RC pronunciaram-se sobre o financiamento dos transportes urbanos, a privatização da EGF, o tratamento dos resíduos sólidos urbanos e os problemas relacionados com os riscos naturais nomeadamente o problema do assoreamento do Rio Mondego, na zona do Choupalinho e açude-ponte, com enfoque nas consequências da última cheia nos concelhos de Coimbra, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e Soure, adianta a CIM RC.

Após as boas vindas pelo Presidente da CIM RC, João Ataíde, que agradeceu a disponibilidade do membro do Governo para “ouvir as preocupações dos Municípios”, o Secretário de Estado, Carlos Martins, abordou a estrutura do Ministério que integra e os objetivos do Governo na área do Ambiente.

No processo de reversão da fusão das empresas no setor da água, que considerou “um processo com contornos legislativos e financeiros complexos”, Carlos Martins está convicto que o problema será resolvido “o mais brevemente possível”.

Sem querer alimentar grandes expetativas, o governante indicou “caminhos” nalguns dos processos analisados na reunião com o Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra, nomeadamente incentivando os Municípios a agregarem-se na gestão de sistemas em baixa e convidou todos a apresentarem contributos em novo encontro que prometeu agendar para dentro de 15 dias.

Celina Carvalho, diretora da diretora APA-ARH Centro, e Nelson Geada, presidente da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, acompanharam a reunião realizada na CIM RC

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