Na alimentação tradicional portuguesa, o peixe faz parte dos pratos do dia a dia. Entre os peixes que consumimos com mais frequência está o atum. O problema deste peixe, principalmente em conserva, é que apresenta elevados níveis de mercúrio.
Mas, boas notícias, um estudo recente mostra que pode haver uma solução que reduz a presença deste metal no atum. Os cientistas desenvolveram uma solução aquosa com o aminoácido natural cisteína, que remove entre 25 a 35 por cento do mercúrio presente no peixe, segundo testes laboratoriais. E há mais: quanto mais tempo o peixe estiver em contacto com a solução, mais mercúrio é transferido para o líquido.
Esta técnica representa, assim, um avanço significativo na segurança alimentar, uma vez que, se compromete a “aumentar a margem de segurança do consumo de peixe”, sem alterações na aparência, odor ou sabor do mesmo.
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“O nosso objetivo é melhorar a segurança alimentar e contribuir para melhorar a saúde humana, bem como utilizar melhor os alimentos que atualmente estão sob certas restrições”, rematam os investigadores no relatório publicado no site Global Challenges.
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