Góis: Duas frentes ativas a ceder a meios, mas com reativações
O incêndio de Góis continuava ao início da tarde de hoje com duas frentes ativas, mas a ceder a meios, sendo previsíveis algumas reativações durante o dia, disse o comandante das operações de socorro, Carlos Tavares.
“Estamos a contar com algumas reativações, atendendo ao aumento de temperatura e também à velocidade de vento, situações que, no terreno, estamos a tentar controlar de forma eficaz”, explicou aos jornalistas no posto de comando situado próximo da aldeia de Cadafaz, em Góis.
O responsável referiu que a intenção é “dominar o incêndio o mais rápido possível” e aproveitar “a ajuda da entrada de humidade junto às 18:00/19:00”.
“O nosso principal objetivo será dominar o incêndio o mais rápido possível, sendo que estas condições de aumento de temperatura e velocidade do vento nos estão a dificultar e é previsível que tenhamos algumas reativações fortes”, acrescentou.
No entanto, os meios no terreno, com a ajuda dos meios aéreos, estão a conseguir dominar e resolver estas reativações, que já eram previsíveis, acrescentou Carlos Tavares.
“Os meios aéreos continuam adstritos a este teatro de operações, no entanto, eles têm que reabastecer”, explicou, justificando assim o porquê de terem deixado de se ver.
No que respeita às aldeias evacuadas, o responsável disse que a prioridade foi “retirar as pessoas para que não haja qualquer sobressalto” e só as voltar a levar para casa “quando houver condições”.
“Neste momento, os serviços sociais dos municípios de Pampilhosa da Serra e de Góis estão a acompanhar as pessoas. É nossa intenção que lhes deem almoço, que almocem tranquilamente onde estão, e depois vamos ver se há condições para os começar a levar para os seus lares, que é o que mais querem”, acrescentou.
Antes das 10:00, o secretário de Estado Jorge Gomes chegou ao posto de comando, de onde saiu às 11:15, sem prestar declarações aos jornalistas.
O município de Góis faz fronteira com Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e com o concelho da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, para onde as chamas progrediram, após deflagrarem no sábado, em Fonte Limpa.
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