Economia
Góis aprovou Orçamento de 13 milhões de euros para 2024
A Assembleia Municipal de Góis, no distrito de Coimbra, aprovou, por maioria, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2024, no montante de 13 milhões de euros, que aposta em projetos estratégicos para o concelho.
“O orçamento reflete a aposta em projetos estratégicos já previstos no Plano de Ação do Investimento Territorial Integrado (ITI) para o próximo período de programação comunitário, da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra”, disse o presidente da Câmara, Rui Sampaio (PSD).
Numa nota enviada à agência Lusa, o autarca frisou que, grosso modo, trata-se de “uma aposta clara no acesso a fundos comunitários, nomeadamente no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e no Portugal 2030”.
Ao nível da qualificação do território, o Orçamento do próximo ano prevê a requalificação da Casa da Lavra de Baixo e zona de estacionamento, intervenção e requalificação da Casa da Natureza, Parque da Selada, requalificação da Casa-Museu Alice Sande e ampliação da zona industrial de Cortes e valorização da zona industrial de Vila Nova do Ceira.
Na rede viária, o executivo liderado por Rui Sampaio prevê várias obras de beneficiação e manutenção, destacando a requalificação da avenida Dr. Padre António Dinis, a beneficiação da estrada do Vale do Ceira e da rua Principal de Alvares.
Nos setores da floresta, ambiente, natureza e proteção civil, o Orçamento estima um investimento acima do meio milhão de euros, com realce para a criação dos condomínios de aldeias em Carrasqueira, Folgosa, Cortecega, Soito e Monteira e Cadafaz e Sacões.
“Os apoios e incentivos à comunidade, população e instituições locais também continuam em evidência neste documento, através da rubrica política de juventude e incentivos municipais, onde se destaca o reforço do apoio à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis”, lê-se no comunicado, que destaca ainda um aumento “substancial” das verbas para as Juntas de Freguesia.
Para o vereador José Rodrigues, do Grupo de Cidadãos Eleitores Independente Por Góis, a segunda maior força política do concelho, o Orçamento para o próximo ano não é mais do que “a continuidade de obras que vêm de 2023 ou de anos anteriores”.
“Não se perspetiva uma estratégia de desenvolvimento do concelho, que ajude a fixar pessoas e investimentos no território”, frisou o autarca, que denunciou ainda a abertura “de muitas rubricas, algumas com dotações ridículas de 50 euros”.
O vereador Graciano Rodrigues, do PS, justificou a abstenção nas votações do partido na Câmara e na Assembleia Municipal com o facto de o documento “ser uma cópia dos anos anteriores, sem nada de novo e sem apresentar uma linha de rumo”.
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