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GNR tem a partir de hoje duas “bombas” para transporte de órgãos 

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 anos atrás em 09-03-2021

Duas novas viaturas para transporte de órgãos foram entregues hoje pelo Governo à GNR, que nos últimos cinco anos realizou mais de 1.400 transportes em todo o país.

A cerimónia de entrega das viaturas decorreu no Centro Clínico da Guarda Nacional Republicana e contou com a presença do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e do comandante-geral da GNR, Rui Clero.

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Na cerimónia, o tenente-general Rui Clero, afirmou que as viaturas apresentam “as especificações de segurança e de celeridade adequadas à nobre missão de transplantes de órgãos em todo o território nacional”.

“O reforço do dispositivo de trânsito com estas duas viaturas (Nissan GT-R Black Edition e Mercedes CLS) permite potenciar a capacidade de resposta da GNR às inúmeras solicitações que tem ao longo do ano”, afirmou Rui Clero, salientando que “nos últimos cinco anos foram realizados 1.434 transportes, percorrendo na ordem dos 290 mil quilómetros, o equivalente a sete voltas ao planeta, e empenhando 2.882 militares”.

O ministro da Administração Interna destacou, por seu turno, a importância de “colocar dois veículos com capacidades muito particulares, celeridade e modificação de características de condução, ao serviço de uma das funções mais nobres que a Guarda Nacional Republicana tem prestado em articulação com o Serviço Nacional de Saúde, que é o transporte urgente de órgãos para proporcionar a realização de transplantes”.

“Foram cerca de 1.700 órgãos que salvaram vidas nestes últimos cinco anos”, salientou Eduardo Cabrita, adiantando que as viaturas estão a partir de hoje à disposição, uma no Comando do Porto e outra no Comando de Lisboa.

António Lacerda Sales acrescentou, por seu turno, que as duas viaturas são “devidamente adequadas” ao transplante de órgãos, com a respetiva segurança, e serão “mais um contributo” para uma das grandes missões do Serviço Nacional de Saúde que são os transplantes.

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“Apesar de ter havido alguma diminuição nessa área [devido à pandemia], somos um dos países que mais transplanta”, disse Lacerda Sales aos jornalistas no final da cerimónia.

Durante a cerimónia foi assinado também um protocolo entre a GNR e o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, para disponibilização de recursos humanos e materiais ao SNS.

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