Portugal

GNR tem 287 cães treinados para garantir a segurança pública

Notícias de Coimbra | 2 horas atrás em 01-11-2024

A Guarda Nacional Republicana (GNR) dispõe de uma componente cinotécnica que desempenha um papel fundamental nas suas operações, mas também como recurso terapêutico.

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Atualmente, a equipa é constituída por 287 canídeos, sendo 14 cachorros e os restantes (273) adultos, com idades superiores a dois anos. Estão distribuídos por todos os distritos do território nacional.

No caso de Coimbra, e de acordo com a GNR, a equipa cinotécnica é composta por 3 binómios (cão e agente) de segurança, intervenção e busca (2 Pastores Belga Malinois e 1 Pastor Alemão), 2 binómios para a deteção de explosivos (1 Cocker Spaniel e 1 Epagneul Breton) e um binómio de deteção de droga, armas e papel (1 Pastor Alemão).

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Em dezembro de 2024, está previsto o reforço da equipa com um binómio de deteção de droga, armas e papel (1 Pastor Alemão) e um binómio de segurança, intervenção e busca (1 Pastor Belga). Dispõem ainda de um Labrador Retriever para o trabalho de cinoterapia.

Os cães da GNR são selecionados com base em critérios rigorosos que asseguram a sua aptidão para as tarefas a que são destinados.

As raças mais comuns incluem o Pastor Belga Malinois, o Pastor Alemão, o Pastor Holandês e o Labrador Retriever, entre outras, como o Epagneul Breton, o Braco Alemão e o Cocker Spaniel.

Conheça alguns dos elementos da equipa

Patrulhamento especializado; segurança de instalações sensíveis; ordem pública; seguimento e captura de foragidos e intervenção tática em situações especiais são algumas das áreas de trabalho.

Os canídeos ajudam ainda na deteção de droga, armas e papel-moeda; deteção de explosivos; deteção de tabaco; deteção de venenos, deteção de cadáveres e vestígios biológicos e busca e socorro a pessoas desaparecidas em meio rural ou em escombros.

Após a seleção, os cães passam por um programa de formação intensivo que abrange tanto o desenvolvimento de habilidades específicas como o condicionamento físico e o fortalecimento da relação com o tratador.

A relação entre os militares da GNR e os seus cães é um aspeto vital para o sucesso da componente cinotécnica, sendo construída com base na confiança, respeito e dedicação mútua.

Os militares que trabalham com os cães recebem formação específica que lhes permite compreender o comportamento canino e estabelecer métodos de comunicação eficazes, facilitando uma colaboração eficiente durante as operações.

Além das funções operacionais, através da cinoterapia, a GNR utiliza os cães como um recurso terapêutico inovador em sessões de cinoterapia a crianças com necessidades educativas especiais, contribuindo para a expressão das suas emoções e para a capacidade de comunicação.

A realização destas sessões, além de promover e desenvolver défices cognitivos, educa também para a segurança rodoviária com recurso a cães, apoia na execução das atividades de vida diária dos beneficiários estimulando-os física e cognitivamente.

O Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC) tem ainda vindo a acolher, nos últimos anos, vários módulos de formação europeus promovidos pela Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex).

Desde 2017, a GNR tem implementado os standards europeus para a área cinotécnica nas cerca de 300 equipas que opera a nível nacional, sendo reconhecida a nível europeu pelos resultados obtidos. Anualmente, a GNR projeta cerca de 20 binómios para as fronteiras externas da União Europeia, contribuindo ativamente para o esforço europeu de vigilância fronteiriça e servindo de exemplo a seguir para outros Estados-membros.

No âmbito da Frontex, a GNR dispõe atualmente de 1 militar com o nível de Assessor, 5 militares com o nível de instrutor,  e diversos militares com o nível de tratador cinotécnico certificados a nível europeu, constituindo-se como a força de segurança com mais elementos certificados nos diversos níveis e como tal uma referência a nível europeu.

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