A GNR fiscalizou 260.538 condutores numa operação entre 01 de julho e 6 de setembro, tendo detetado mais de 86.340 infrações rodoviárias, das quais se destacam 35.198 por excesso de velocidade, anunciou hoje aquela força policial.
Num comunicado hoje divulgado, a GNR (Guarda Nacional Republicana) precisa que nesta ação de fiscalização, denominada Operação “Hermes – Viajar em Segurança”, também foram detetadas 5.321 infrações por falta de inspeção periódica obrigatória, 2.443 por uso indevido de telemóvel, 3.513 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e ou sistema de retenção para crianças
Durante a operação, a GNR detetou ainda 4.320 infrações por condução sob o efeito do álcool, dos quais 1.964 condutores foram detidos por apresentarem uma taxa crime, igual ou superior a 1,2 g/l de álcool no sangue, e deteve 1.007 condutores por falta de habilitação legal para conduzir.
“Este tipo de infrações detetadas contribui, muitas das vezes, para o aumento dos índices de sinistralidade rodoviária”, adianta a GNR, explicando que, no âmbito da operação “Hermes”, a GNR “intensificou as ações de patrulhamento, fiscalização e apoio aos utentes das vias rodoviárias, com o objetivo de garantir a sua segurança durante os deslocamentos, de, e para os locais de veraneio e eventos de diversa natureza, próprios desta altura do ano”.
Sublinhando que “tradicionalmente, durante a época estival, as vias rodoviárias do nosso país registam um aumento substancial de tráfego, consequência do afluxo de turistas estrangeiros, de emigrantes e das deslocações de cidadãos nacionais para locais de veraneio no gozo das suas férias”, a GNR afirma ainda que “privilegiou uma atuação preventiva nos principais eixos rodoviários (autoestradas, itinerários principais, itinerários complementares e estradas nacionais)”.
Esclarece ainda que orientou o seu esforço “para as vias mais críticas da sua zona de ação, com o objetivo de combater a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança”.
A GNR incidiu a fiscalização nos comportamentos de risco, que colocam em causa a segurança rodoviária, nomeadamente, manobras perigosas de ultrapassagem, mudança de direção, inversão do sentido da marcha, cedência de passagem, distância de segurança e circulação na via mais à direita, condução sob o efeito do álcool e de substâncias psicotrópicas e condução sem habilitação legal.
Outros comportamentos de risco alvo da fiscalização foram o excesso de velocidade, a incorreta ou não utilização do cinto de segurança e ou sistemas de retenção de crianças e a utilização indevida do telemóvel, indica a GNR no comunicado.