A temporada de furacões do Atlântico Norte 2024 arranca oficialmente este sábado, 1 de junho, e terminará no dia 30 de novembro.
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A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos prevê uma temporada de furacões “hiperativa”.
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Segundo Alfredo Graça, especialista da Meteored Portugal, de acordo com a NOAA, prevê-se a formação de 17 a 25 tempestades nomeadas, que consistem em sistemas tropicais (tempestades ou furacões) que atingem ventos de 62 km/h ou mais. Das tempestades nomeadas, entre 8 e 13 poderão transformar-se em furacões, com vento acima de 119 km/h, incluindo 4 a 7 furacões de categoria intensa (“major”, em inglês), que são aqueles com vento superior a 178 km/h e classificados como categoria 3, 4 ou 5″.
“As águas mais quentes do que o normal do Atlântico combinadas com uma atmosfera com baixo cisalhamento do vento já poderão ser fatores contributivos de uma temporada de furacões potencialmente ativa”, revela.
“Além disto, é preciso ter em conta o La Niña, que exerce toda a sua influência precisamente em relação ao cisalhamento do vento. Quando o La Ninã está ativo, os ventos ficam mais fracos nas camadas mais altas da atmosfera – são geralmente bem mais fortes que os ventos nas camadas baixas – sobre o Atlântico Norte”.
O especialista reforça que ” a chegada de furacões procedentes do Atlântico a Portugal não é um acontecimento muito frequente. Os dados oficiais da NOAA mostram que num passado recente, o histórico de ciclones tropicais a manifestar-se nas proximidades d e Portugal Continental, Açores e Madeira ou até mesmo a tocar terra nas nossas unidades territoriais não é assim tão insignificante desde 2018. Foram 10 para se ser mais preciso”.
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