Um funcionário do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra foi detido por furtar peças em ouro e dinheiro a utentes enquanto realizavam exames.
O homem de 39 anos era auxiliar de ação médica e foi assim que teve acesso ao espaço onde os doentes eram examinados, como por exemplo as divisões onde deixavam os pertences enquanto decorriam os exames.
Responde agora pela acusação de se introduzir no espaço e apropriar-se dos objetos, nomeadamente dinheiro e peças em ouro.
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O funcionário terá começado a furtar os bens há cerca de um ano. Terá furtado bens a cerca de vinte doentes, contudo não é possível ainda avançar com um número certo, como dá conta a investigação da Polícia Judiciária (PJ) do Centro.
O homem já foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Coimbra, onde lhe foi determinada a liberdade, mas suspenso de funções. Em causa está o crime de peculato por se ter apropriado de bens dos doentes durante o período em que eram submetidos a exames.
O IPO de Coimbra refere ao Correio da Manhã que “na sequência de reclamações de utentes, o Conselho de Administração tomou as devidas diligências, designadamente junto das autoridades competentes.”
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