Freguesias
Freguesias discutem investimentos prioritários
Uma moção que defende alterações ao relatório do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado, de forma a acautelar investimentos no interior do país, foi hoje aprovada no congresso da Associação Nacional de Freguesias (Anafre).
A moção, que teve como primeiro proponente o presidente da União das Freguesias de Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços, Nuno Oliveira (PS), foi aprovada por unanimidade no congresso, que decorre até domingo, em Aveiro.
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O documento refere que o relatório final do grupo de trabalho, que entrou em discussão pública na quarta-feira, não inclui entre as prioridades os Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37.
“Nem uma simples alusão. Total e absoluto esquecimento”, refere a moção, explicando que se trata de “importantes traçados”, que servem diretamente mais de 150 mil habitantes e centenas de empresas.
Neste âmbito, os congressistas pedem que sejam feitas alterações ao relatório, para assegurar “investimentos em regiões onde estão por concluir infraestruturas rodoviárias já iniciadas, mas que importa executar integralmente”.
É o caso da conclusão dos IC 6 e 7, “obras devidamente programadas e que se encontram paradas no meio de um pinhal”, acrescenta.
Segundo a moção, este foi um investimento interrompido em 2011, que serve “um vasto território do interior da Região Centro”, nomeadamente os concelhos de Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital, Seia, Nelas, Carregal do Sal, Gouveia e Fornos de Algodres (dos distritos de Coimbra, Guarda e Viseu).
Nesta região, acrescenta, apesar de haver “atividade económica própria, indústria e serviços para exportação e oportunidades turísticas pela proximidade da Serra da Estrela”, os acessos rodoviários consistem em estradas nacionais (EN) “construídas ainda no tempo da monarquia”.
“Hoje completamente degradadas de tanta saturação de tráfego que foge aos custos das SCUT (antigas vias sem custo para o utilizador”, lamenta, exemplificando que na Estrada da Beira (EN17) se vive “um caos em termos de tráfego e de destruição continuada do seu pavimento”.
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